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IMAS pede apoio a lideranças para atravessar a pandemia; e as obras com a digital de Niemeyer na região

EVENTO HOMENAGEIA PARCEIROS DO IMAS

O presidente do IMAS, Robson Schmitt Machado, e sua equipe, que atualmente gere 11 unidades de saúde, fizeram uma apresentação da Organização de Saúde a um seleto grupo de autoridades.

Entre estas, havia prefeitos, senadores, deputados, ex deputado e até ex governador, que receberam o selo “Amigo do IMAS e da Saúde Brasileira”, em uma cerimônia que aconteceu no auditório do Center Shopping de Araranguá.

O selo foi criado como forma de agradecer aos parceiros da entidade, cuja matriz fica em Araranguá. Também é uma maneira de manter estas autoridades próximas e comprometidas com a causa da saúde, e com recursos para que não falte verbas para as unidades em tempos de combate à pandemia.

 

O TOM DO DISCURSO

O senador Dário Berger (MDB), em evidente discurso de quem quer ser candidato a governador em 2022 (segundo mais longo, menor apenas que o anfitrião, Robson Schmitt Machado), aproveitou para apresentar o ex governador Eduardo Moreira (MDB) como seu convidado.

Político experiente, disse ter convidado Moreira para a pauta do Instituto Maria Schmitt porque ele é médico cardiologista e entende de saúde.

Mas, claro, que a ideia principal era mostrar que há um grupo se formando em torno da candidatura de Berger a governador. Ele chegou ao Center Shopping com Eduardo, Edinho Bez e Manoel Mota. O próprio Eduardo brincou que era assessor de Berger.

Como Dário não é muito conhecido aqui pelo Sul, é natural que ele seja ciceroneado pelos políticos sulistas.

 

O ABRE ALAS

Há um episódio contado por assessores do MDB sobre a primeira eleição de Dário Berger como candidato a prefeito de Florianópolis. Ele havia sido eleito e reeleito prefeito de São José.

Conseguiu na Justiça o direito de disputar a eleição na capital do Estado, sem que se caracterizasse um terceiro mandato, o que formou jurisprudência.

Como era pouco conhecido em Florianópolis, ele usava a estratégia do “abre alas”. Antes de ele chegar em locais de movimento, um grupo ia a frente. Falavam alto entre si. “Você viu que o Dário Berger está no mercado público”. E outro, fingindo surpresa, dizia que “ele era seu candidato e que ia ter o prazer de conhecê-lo pessoalmente”.

Quando Dário chegava no local, minutos depois, o povo já estava ouriçado e esperando por ele.

 

O VOTO DO ZÉ

O ex governador Eduardo Moreira (MDB) aproveitou o evento organizado pelo IMAS para uma conversa ao pé-de-ouvido do deputado Zé Milton Scheffer (PP). Perguntou sobre o voto dele e ouviu que ele mantém o voto do julgamento da admissibilidade da denúncia contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL). E apostou: “[Moisés] Vai voltar”.

O mesmo discurso fez o presidente estadual Celso Maldaner em sua passagem pelo Vale do Araranguá. Isto demonstra que o MDB está fechado com o governador afastado e aponta que o voto de Valdir Cobalchini como voto pró-Moisés.

 

AMIGOS DA SAÚDE

Foram agraciados com jalecos do IMAS e com certificados de “Amigo do IMAS e da Saúde Brasileira” o senador Dário Berger (MDB), ex deputado federal Edinho Bez (MDB), ex deputado estadual Manoel Mota (MDB), deputado estadual Zé Milton (MDB), deputados federais Daniel Freitas (PSL) e Geovania de Sá (PSDB), que se ausentou antes de iniciar o evento, Jorge David (secretário de Articulação Nacional de Santa Catarina) e os prefeitos da região, que se uniram para comprar respiradores para o Hospital Regional de Araranguá.

 

AS APOSTAS

Liderança ligada a Daniela Reineher disse à coluna que ainda espera a mudança de dois votos, o de Zé Milton (PP) e de Cobalchini (MDB), contabilizando a ordem dos votos.

Mantida a ordem dos votos do primeiro julgamento, desembargadoras Rosane Portella Wolff e Sônia Schmitz, podem levar a 2 x 0. Marcos Vieira (PSDB) é o terceiro a votar e tem dito que não muda. Ficaria 2 x 1. Se for mantido o voto do desembargador Roberto Pacheco, a contagem iria para 3 x 1.  José Milton Scheffer (PP) profere o quinto voto e pode levar para 3 x 2.

Caso o desembargador Luiz Zanelato mantenha o voto, 4 x 2. Valdir Cobalchini (MDB), sétimo a votar pode levar a disputa a 4 x 3. Aqui em diante, o futuro de Moisés passa a ser decidido.

O voto que deve decidir é oitavo, o do deputado Fabiano da Luz (PT).  Se ele empatar, fica 4 x 4 e Moisés pode retornar ao cargo. Se ele fizer 5 x 3, votando pela cassação, os dois votos seguintes, se forem pela cassação, de Luiz Fornerolli, 6 x 3, e o voto final de Laércio Laercio Schuster (PSB), décimo a votar, 7 x 3, confirmaria a cassação.

O fato de Vieira, Zé Milton e Cobalchini votarem no início, favorece Carlos Moisés (PSL), já que não teriam a possibilidade de influência (chamado voto de manada).

 

DIGITAL DE NIEMEYER

O ex-vereador araranguaense e atual diretor IPREV Marco Antônio Mota, o Motinha (MDB), foi o parceiro que viabilizou vinda da Fundação Oscar Niemeyer a região e conduzirá as vistas aos municípios. A parceria é para execução de projetos arquitetônicos na região sul.

Em Balneário Gaivota, a parceria é para construção do Centro Poliesportivo Multiuso; Implantação da rede cicloviária em Lagoa de Fora; e Construção e Implantação da Casa do Mel.

A agenda segue em Araranguá, Ermo, Capivari de Baixo, Siderópolis e Criciúma, e deve contar com a presença de Paulo Niemeyer, bisneto do chamado gênio da arquitetura Oscar Niemeyer. A A ideia é mudar o conceito arquitetônico com obras modernas e inovadores na região.

A agenda é segunda-feira (26) em Balneário Gaivota; terça-feira (27) em Araranguá; quarta-feira (28) em Ermo e Capivari de Baixo; quinta-feira (29) em Siderópolis e Criciúma.

 

NINHO TUCANO

Ainda é prematuro para falar do tema, mas Marco Antônio Mota, o Motinha, pode trocar de partido. Um dos espaços que não está preenchido para 2022 é o do PSDB, para fazer dobradinha com Geovania de Sá (PSDB). Em 2018 foi com Adilor “Doia” Guglielmi (PSDB).