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Os desafios da nova gestão de Balneário Gaivota

Em Balneário Gaivota, o prefeito Everaldo “Kekinha” dos Santos (PSDB) e o vice Jonatã Coelho (PSL) estão há 45 dias no cargo e já conseguem traçar um panorama dos primeiros 45 dias de governo.

O prefeito se queixa de ter recebido da gestão anterior concursados em 33 cargos chamados no final de ano, após as eleições. O setor jurídico trabalha para anular estas nomeações, que atendem os setores de Educação, Saúde, de Fiscalização. Já haviam 2 fiscais de tributos, por exemplo, e foram concursados mais 5. Tem mais que Araranguá.

A administração estuda o encerramento do vínculo com 18 servidores já aposentados e que continuam atuando, o que dificulta o espaço para os mais jovens. São foram 7 para casa.

O Parque Industrial conquistado com emenda pedida pelo MDB também sofrerá mudanças. A Prefeitura desistiu da área reservada – 2 hectares, que seriam comprados por R$ 300 mil na comunidade da Figueirinha, e irá comprar uma área de 4 hectares por R$ 280 mil na Lagoa de Fora.

Os contratos do setor jurídico que custavam aos cofres R$ 30 mil passam a ser R$ 10 a R$ 12 mil. O serviço de engenharia, que custava R$ 27 mil aos cofres, passam a ter um engenheiro próprio por R$ 10,5 mil.

A equipe também foi formada por técnicos, como o contador Márcio Abatti, que é de carreira e ocupa a Secretaria de Administração e Finanças. A economia também foi feita com o aproveitamento de dois servidores de carreira para o departamento financeiro e para o recursos humanos.

O setor de Obras trabalha para atender o interior e deve ter novidades com pavimentações na Rua Nova, Rio Novo e Estiva.

A ideia é manter uma Agricultura forte com repasse de incentivos aos 2 conselhos para que eles façam o atendimento aos agricultores. Até Abril as estradas devem estar em situação melhor.

A Saúde irá ampliar os serviços, com serviço de motoboy para atender a entrega de medicamentos aos usuários das 3 unidades básicas.

Quanto ao Poder Legislativo, depois da derrota sofrida pelo governo, com a eleição de Fernando do Tide (PSL), o paço municipal busca manter uma boa relação.

Kekinha decidiu não ir a Brasília agora em fevereiro para economizar recursos, mas pode ir antes de fechar o orçamento acompanhado pela deputada Geovânia de Sá. Lembra que chegou a conquistar junto ao PSDB mais de R$ 2 milhões na época em que era vereador.

Outro imbróglio é por conta do IPTU, cujo prazo foi prolongado para 1º de Março, o que atrasa o planejamento da nova gestão, que espera arrecadar entre 4 a 4,5 milhões em tributos.

Outra conta que o novo prefeito precisará pagar é com relação aos financiamentos para obras do Avançar Cidades e do Finisa, que, de fato, começam a ser pagas na nova gestão.

Até agora foram recebidos apenas R$ 670 mil dos recursos da Avenida Beira Mar Norte e faltam ainda R$ 800 mil, do convênio de R$ 1,470 milhões.

Balneário Gaivota teve que se adaptar ao novo momento em que a temporada de verão foi encurtada pela ausência de réveillon, shows, carnaval e eventos, e ainda sem vacina para toda população.