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Mãe faz apelo por ajuda para cirurgia de filho com paralisia

“Só quero que ele seja uma criança normal”, implora Dayana Nascimento Rodrigues, mãe do menino João Vitor, que apesar de ter apenas 9 anos, está passando por muito sofrimento. Nascido prematuro, ele deixou o hospital após longos meses em uma incubadora, e aos três anos foi diagnosticado com paralisia cerebral espática. “Quando chegou os três anos e ele não andava, fizeram vários exames e descobrimos o que ele tinha. Lutamos por um tratamento, porque essa falta de oxigenação afetou a parte do cérebro responsável pela coordenação, o que prejudicou muito e gerou uma escoliose precoce”, conta a mãe desesperada.
A doença de João, causada pelo nascimento prematuro, gera uma lesão no sistema piramidal e rigidez muscular, o que dificulta a movimentação do paciente. 
Já bastante atingido por uma escoliose grave, João precisa de tratamento e uma intervenção urgente, para que possa ter, pelo menos inicialmente, uma melhora em sua qualidade de vida. Sem qualquer condição de ter uma postura corporal ereta, o garoto já enfrenta, inclusive, dificuldades para respirar. 
A família buscou o SUS como primeira alternativa, mas com a pandemia, os encaminhamentos para a resolução do caso estão parados. Dayana também procurou pela Apae de Araranguá, onde mora, mas não pôde ser atendida. “Não podem atender porque ele não tem qualquer problema mental, só físico”, explica.
E sem ter mais a quem recorrer, Dayana decidiu fazer uma campanha para arrecadar fundos e pagar pelo tratamento do filho. “Aos 9 anos ele não pode correr, nunca andou de bicicleta, chora de falta de ar, cai muito, e a gente não pode fazer nada. Não posso ver meu filho ficar assim”, lamenta.
O tratamento, contando com uma primeira cirurgia e um colete ortopédico que o menino precisará usar, custará em média R$50 mil, dinheiro que a família está pedindo em uma campanha na mídia e em redes sociais. “Essa primeira cirurgia precisa ser urgente, porque já está afetando a coluna e a respiração dele. E os problemas que ele tem já podem melhorar bastante, com o colete e a fisioterapia, o tratamento certo”, conta a mãe.
Uma página no Facebook chamada Amigos do João foi criada para contar mais da história do menino e disponibilizar uma conta para receber doações. Uma vaquinha online também está sendo organizada para angariar mais recursos. “É muito complicado. Só Jesus para colocar no coração de alguém para poder ajudar. Cada vez está piorando a situação dele”, completa Dayana.
O telefone da mãe de João Vitor é 48 9 99238014. A vaquinha online está disponível no link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/amigos-do-joao-dayana-nascimento-rodrigues.