Em Araranguá, a coligação capitaneada por César Cesa (MDB), a posição de Igor Batista Gomes (PL) de retirar o nomes da lista de possíveis vices, ajuda a desembaralhar um pouco a situação. Com isto, os nomes que ficam na mesa são de Tano Costa (PSD) e Rodrigo Turatti (PSL).
Igor até irá tentar um último movimento junto ao senador Jorginho Mello (PL) para tentar viabilizar um projeto à majoritária, mas a conversa oficial que está de pé, até porque o PL não retirou oficialmente, é que o partido irá apoiar a chapa do MDB, com o vice que for escolhido.
Neste cenário, que será definido até dia 15 de Novembro, o vereador Igor poderia trabalhar uma candidatura a vereador. A chapa tem força capaz de fazer um vereador e ainda buscar uma segunda vaga das 15 para o Legislativo.
Se o PSL entrar no projeto, a coligação pode disputar a eleição com MDB, PSD, Republicanos, Cidadania, PL e PSL, e ainda contar com apoios de lideranças de outros partidos que não fecharam com o MDB.
A eleição em chapa pura como Igor ainda sonha, é muito difícil, sobretudo porque precisa uma razoável estrutura de campanha, algo que poderia ser se Primo Junior (PL) estivesse na chapa. Como não é o caso, a chapa pura parece apenas uma chance cada vez mais remota.
PDT COM PSL?
Falta ainda definir apenas a questão de PSL, PSDB e PL para definição dos 19 partidos que estarão nas eleições em Araranguá.
De posse de uma pesquisa de consumo interno nas mãos, com números expressivos de Turatti, o PSL pensa em estar numa majoritária.
A relação de Rodrigo Turatti (PSL) e Anísio Premoli (PDT) faz sugerir até uma chapa de ambos como uma alternativa. Esta chapa, aliás, seria interessante para o time governista, especialmente porque ambos são oriundos do MDB, o que poderia ser um complicador, já que poderiam mirar nesta parcela do eleitorado.
Esta chapa PDT/PSL está sendo estimulada pelo governador Carlos Miosés em municípios como Criciúma e Joinville.
A aliança PP/PDT era tida como certa, mas, por ora, ainda não foi batido o martelo.
