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MDB e PSDB fecham acordo com chapa Wagner e Neguinho em Maracajá

Alguns movimentos em Maracajá precisam ser relembrados neste início de pré-campanha. Primeiro: o PSDB elegeu o prefeito em 2016, mas Arlindo “Lale” Rocha saiu do partido e ficou inabilitado de disputar a reeleição. Por desejo dele, diga-se se passagem.

Depois, no período fatal de troca de partidos, dia 4 de Abril, o PSDB perdeu o vereador Prezalino “Preto” Ramos Neto para o PSD, que levou ainda Valmir “Mica” Pedro do PP, e ficou com a maior bancada na Câmara, com 3 vereadores. O outro é Geraldo Leandro, presidente da Câmara e do PSD. O PP tinha 2 cadeiras, ficou com 1. O MDB, que tinha 4, ficou com 3. Perdeu o vereador Volnei Rocha para o PSL.

Com a nova configuração, o Legislativo ficou com 3 MDB, 3 PSD, 1 PSDB, 1 PSL e 1 PP. Foi com esta força que MDB e PSD contaram para tentar costurar uma aliança.

O MDB tinha 3 nomes na lista, mas escolheu o ex-prefeito Wagner da Rosa. O PSD tem Aníbal Brambila. Ou seja, havia dois nomes para a cabeça-de-chapa.

Em julho, MDB e PSDB firmaram um acordo de intenção de fechar uma chapa e buscar o PSDB, que tinha dois nomes para composição na vaga de vice: Neguinho Martinello e Fabrício do Quina (presidente do partido).

O PSDB colocou um empecilho para estar na coligação do MDB: tinha que indicar a vaga de vice, e a negociação MDB-PSD-PSDB emperrou.

 

LALE ENTRA EM CAMPO

Sem definição da oposição, o bloco governista se movimentou. Por iniciativa do prefeito Lale Rocha (sem partido), aconteceu outro movimento importante. Ele convocou uma reunião com o pré-candidato Cacaio de Oliveira (PP), com a presença de Volnei Rocha (PSL), Matias José Matias (PDT), Everaldinho João (PT) e Neguinho Martinello (PSDB).

O PSDB impôs como condição para ficar na chapa: Neguinho teria que ser o candidato a prefeito, já que a vaga de vice, em tese, já tinha assegurada com o MDB.

Para surpresa de todos, Lale coordenou a reunião e lançou a ideia de uma chapa para fazer a defesa de sua gestão com Cacaio (PP) a prefeito, Volnei Rocha (PSL) de vice e o PSDB de Neguinho, somente no apoio.

A ideia, é claro, foi rechaçada, já que o PSDB só aceitava compor neste grupo se Neguinho fosse escalado como cabeça de chapa, ou no mínimo o vice, reeditando uma chapa que já comandou o município com Cacaio/Neguinho. O PSL, mesmo tendo o vice, não ficou convencido de fechar.

 

PSDB FECHADO COM MDB

O PSDB seguiu conversando com o MDB e PSD, que não conseguiram fechar o acordo porque ambos não abriam da intenção de ter o cabeça-de-chapa. MDB e PSD se afastaram para buscar apoios.

O presidente do PSDB, Fabrício do Quina, defendia aliança com o MDB. E ela se concretizou. Foi na tarde deste sábado (29), com a presença da deputada Geovânia de Sá (PSDB), que os dois partidos formalizaram a chapa com Wagner da Rosa (MDB) e Neguinho Martinello (PSDB).

Na conversa os presidentes do MDB, Valmir Carradore, e do PSDB, Fabrício de Oliveira, e o delegado Lismar Rocha (MDB).

O ex-prefeito Wagner disse acreditar que esta aliança será importante para garantir o desenvolvimento do município. Os partidos seguem a conversa com outras siglas que ainda não definiram seu caminho, especialmente o PSD, com quem a conversa iniciou. O desafio é que Aníbal Brambila, o Garibalde (PSD), aceite apoiar a chapa. Em 2016, o PSD apoiou a chapa Valmir (MDB) e Claudete Brambila (PSD) de vice.

 

PSD SE ARTICULA

O PSD está dialogando com PP (de Cacaio de Oliveira), PSL (de Volnei Rocha), PDT (Matias José), e o do PT (Everaldinho), que não terá candidato, mas irá apoiar a chapa capitaneada pelo governo.