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Funcionários dos Correios da região não aderem à greve nacional

 

A greve nacional dos Correios foi deflagrada na última segunda-feira, dia 17, a partir de uma assembleia da categoria, que ocorreu ontem às 19h em Brasília. Na ocasião, os funcionários fizeram votação, e como a maioria se colocou a favor, a greve teve início, às 22h (levando em consideração os trabalhadores que começam a operar neste horário), como informa o representante do Sintec/SC (Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina), Cedenir Donada, que também participou da assembleia.  

Segundo ele, explica que as motivações da decisão pela greve são questões trabalhistas, e que durante o acordo coletivo, houve a mediação da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), que não estava satisfeita com algumas colocações deste. Conforme Donada, a empresa entrou com uma liminar, que foi acatada pelo ministro Dias Toffoli, retirando direitos. “Em julho de 2020 nós ficamos sem acordo coletivo, e então ficamos desamparados, a empresa não enviou nem uma proposta de negociação, apenas um comunicado de cortes de direitos trabalhistas como vale-alimentação, adicional de atendimento, adicional de risco, auxílio para famílias com crianças com necessidades especiais, e vários outros direitos conquistados em décadas de trabalho”, afirma o representante. Em Araranguá, os funcionários mantiveram suas atividades normalmente.

Segundo Israel Borges, responsável pela agência, alguns funcionários já estão em casa devido à pandemia por serem de grupos de risco. Ainda de acordo com ele, a paralisação não afeta os serviços em Araranguá, que tem contado com a ajuda de funcionários de Maracajá para continuar os serviços.

Segundo o sindicato, a greve permanece por tempo indeterminado até que haja pelo menos alguma negociação. Cedenir informa ainda que até o momento não houve nenhuma sinalização por parte da empresa.