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30% das startups de Santa Catarina já receberam investimentos, e o número está crescendo

Esta é a visão do especialista em Venture Capital e Seed Fund, Marcos Buson, fundador da aceleradora HARDS e sócio diretor de novos negócios na Darwin Startups. Atuando desde 2003 com pesquisa, desenvolvimento e inovação, está certo de que o ecossistema empreendedor, além de ser a força motriz do mundo, é realmente a solução para todos os problemas em nosso país.

Mas se esta visão é tão positiva sobre os empreendedores e sobre as startups, por que os investidores seguram tanto os investimentos? Para Kauana Vissotto, CEO da aceleradora Condor Connect e do Laboratório de Inovação em Inteligência Empreendedora – Labiie, a resposta é bastante simples: “O nosso investidor não gosta de correr riscos, e sempre encontrou uma posição favorável no mercado financeiro devido aos juros altos da nossa economia, o que garantia uma segurança e rentabilidade favoráveis. Mas o mercado mudou.”

E esta mudança no mercado veio acompanhada de vários fatores: pandemia, isolamento social, recessão financeira mundial. O cenário nunca foi tão desfavorável para os investidores brasileiros que, agora, não em mais o conforto e a segurança dos juros altos de nossa economia.

Marcos Buson, que além de ter formação acadêmica na área, é um entusiasta por tecnologias escaláveis e replicáveis em âmbito exponencial e global diz que tudo está mudando, e para melhor, pois o mercado financeiro está amadurecendo esta ideia a muito tempo.

Sem as confortáveis cadeias de investimento, deixar o dinheiro parado em renda fixa não é mais economicamente viável ou interessante, e as buscas por investimentos em negócios está aumentando. Apesar do risco ser mais elevado, é a melhor oportunidade de investimento neste momento: a bolsa de valores.

Mas investir em bolsa de valores é investir em um negócio, e neste quesito as startups não são muito diferentes, apenas aparecem como um outro tipo de ativo para investimento. Claro que não se pode comparar a forma de negociação, enquanto na bolsa você compra pequenas partes de uma empresa de forma online e regulada, nas startups o investimento funciona como se fosse um empréstimo que tem como garantia o equity da startup.

Marcos entende que o desafio ainda é grande, mas acompanhou de perto esta evolução em Santa Catarina nos últimos anos. Quando mudou há 14 anos para Florianópolis, viu a segunda parte da consolidação do ecossistema. Esta transformação foi gradativa, com o suporte de vários players locais.

Hoje, considera o sistema catarinense um dos mais maduros do Brasil, com protagonistas e empresas referências em seus segmentos, além das dezenas de programas de capacitação e suporte a empreendedores, seja ele por meio de associações, agências de inovação ou até iniciativa privada.

Essa motivação vem do engajamento cada vez maior dos players do ecossistema. Mentores, Professores, advisors, cada vez mais engajados com a jornada propagam de forma exitosa o ecossistema de startups, colocando estes negócios inovadores em evidência para a sociedade catarinense e mudando a visão dos investidores. O que antes era um investimento de risco, agora é uma oportunidade de mercado.

Para as novas startups, fica a dica: “Assuma riscos, menos ego, aprenda com erros, ande com pessoas que te inspiram, e estude, sempre.”

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