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Faesc deve pedir linha de crédito especial pós-ciclone

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) está realizando um levantamento junto aos 92 sindicatos rurais filiados para estimar as perdas do agronegócio após o ciclone registrado na última semana. O objetivo é produzir um relatório e, junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), levar as demandas para o governo federal. Segundo a entidade, os prejuízos podem ser maiores do que os anunciados.  

Para o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, será preciso de auxílio federal para retomar as estruturas e edificações danificadas pelo ciclone. “Possivelmente vamos propor a criação de uma linha especial de crédito para o produtor rural reconstruir seu patrimônio”, disse. Medidas semelhantes foram discutidas na semana passada pelo Conselho das Federações Empresariais de SC (Cofem), que a Faesc compõe. 

O ciclone-bomba com ventos de até 120 km/h destruiu lavouras, instalações agrícolas e estruturas produtivas, além de interromper o fornecimento de energia elétrica. Há registro da destruição total ou parcial de aviários, criatórios de suínos, paióis, armazéns, estábulos, residências, cercas entre outras estruturas produtivas, além do afundamento de embarcações e danos aos cultivos de moluscos.

Zeferino pediu aos sindicatos que apurem as informações o mais rápido possível. O presidente da Faesc aponta ainda que levantamento preliminar elaborado pela Epagri revela que mais da metade dos municípios catarinenses tiveram famílias rurais ou pesqueiras afetadas pelo ciclone, com perdas principalmente na pecuária, olericultura, fruticultura, tabaco, reflorestamentos e flores ornamentais.