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Samae comenta retirada de árvores do Parque Belinzoni

O Samae de Araranguá publicou uma nota em suas redes sociais falando sobre a retirada de árvores do Parque Belinzoni. Segundo o texto, as plantas que serão retiradas são consideradas exóticas, e não deveriam “compor nenhum tipo de floresta onde existam rios e lagoas (pinus e eucalipto)”, por influírem no ecossistema local. Este foi um dos motivos que levou a autarquia a optar “por fazer um plano de manejo e reflorestamento com árvores nativas”.

Ainda na nota, o Samae lembra que a Lei complementar n° 148/2012, que instituiu o Código Ambiental de Araranguá, no seu artigo 131, proíbe a  plantação de pinus ou eucaliptos nos espaços urbanos, e que a área suprimida fica distante da metragem legal exigida das áreas de APP (preservação permanente) e da margens da açude, o que permite o manejo.

A autarquia esclarece que serão utilizadas árvores nativas de crescimento rápido para recobrir o solo, criando condições para o desenvolvimento de outras espécies. “O processo de reabilitação propõe-se somente a utilização de espécies nativas, com características da área em questão, e os plantios serão preenchidos num total de 500 árvores com 1,5 a 2 metros num total de 4.400m². Órgãos ambientais de suma importância para a coletividade, tais como a FAMA e o COAMA, procederam em vistoria ao local e verificaram que a ação é pertinente e de grande importância para reduzir o impacto causado pela introdução das árvores exóticas naquele terreno”, completa.

A nota é concluída citando a retirada de Pinus da Serra do Tabuleiro como exemplo, e garantindo que a ação visa deixar uma área preservada e garantir a potabilidade da água para as futuras gerações. 

Confira a nota na íntegra:

 

Sobre a retirada de árvores do Parque Belinzoni

O SAMAE, autarquia municipal que é proprietária de grande parte dos terrenos que compõem o manancial Açude Belinzoni, vem a público esclarecer sobre o corte de árvores no seu imóvel o seguinte:

Que verificado a existência vegetação exótica em grande parte do seu terreno, árvores que não devem compor nenhum tipo de floresta onde existam rios e lagoas (pinus e eucalipto), pois segundo os especialistas as mesmas podem causar problemas graves como alteração dos recursos disponíveis, além de competição com as espécies nativas por recursos, uma vez que as árvores exóticas podem ocupar o mesmo nicho anteriormente ocupado pelas árvores nativas, podendo até excluí-las do ambiente, aliado ainda ao risco de incêndio em área densamente povoada, optou por fazer um plano de manejo e reflorestamento com árvores nativas.

Que a Lei complementar nr. 148/2012, que instituiu o Código Ambiental de Araranguá, no seu artigo 131, assevera que é proibido plantar pinus ou eucaliptos nos espaços urbanos.

Que a área suprimida fica distante da metragem legal exigida das áreas de APP (preservação permanente) e da margens da açude, razão pela qual é plenamente possível a sua supressão.

Que serão utilizadas árvores nativas de crescimento rápido, que irão acelerar o recobrimento do solo, criando condições para o desenvolvimento de outras espécies. O processo de reabilitação propõe-se somente a utilização de espécies nativas, com características da área em questão, e os plantios serão preenchidos num total de 500 árvores com 1,5 a 2 metros num total de 4.400m².

Órgãos ambientais de suma importância para a coletividade, tais como a FAMA e o COAMA, procederam em vistoria ao local e verificaram que a ação é pertinente e de grande importância para reduzir o impacto causado pela introdução das árvores exóticas naquele terreno.

Esta situação não é nenhuma novidade, citamos como exemplo a retirada de pinus na serra do tabuleiro, onde constatou-se que as árvores exóticas consomem muito mais água que as árvores nativas, prejudicando o solo e demais plantas, vide matéria em anexo.

https://ndmais.com.br/noticias/presenca-de-pinus-no-parque-serra-do-tabuleiro-pode-alterar-ecossistema-e-secar-nascentes/?utm_source=Whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=ndmais_share


Toda esta situação, aliada ao cercamento de toda a área que o SAMAE possui junto ao Manancial Belinzoni, farão com que as gerações futuras tenham garantido a potabilidade da água consumida do açude, hoje representado 60% da população de Araranguá.