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“DIVÓRCIO AMIGÁVEL”

Despois de anunciada a demissão de Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o médico oncologista Nelson Teich.

Mandetta volta para a Câmara Federal, mas antes de sair, estava fazendo ‘sangrar’ o presidente. Tinha mídia à disposição todos os dias e aproveitou ao máximo para deixar claro que iria sair, mas que por demissão, não porque queria sair.

Faz tempo que não há clima para ambos conviverem no mesmo ambiente palaciano. Enquanto um (o ministro) falava para uma direção – do isolamento e distanciamento social, o outro (o presidente) se arrepiava com as medidas de contenção.

Não dá para dizer que ambos não tinham razão.

Um (o Luiz) se preocupava em conter o vírus e evitar mortes por falta de capacidade de atendimento do sistema de saúde.

O outro (o Jair) se preocupa que o número de mortes que o empobrecimento de uma população já bastantes judiada poderia gerar, com mortes inclusive.

A saída enfraquece o PSD no Governo porque tinha três deputados em pastas importantes. Onyx Lorenzoni (da Cidadania – DEM/RS), Tereza Cristina (da Agricultura – DEM/MS), Mandetta (da Saúde – DEM/MS

A bem da verdade, os apoiadores do Democratas eram individuais, já que o partido não apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro (ex-PSL), estava na chapa de Geraldo Aclkmin (PSDB) em 2016.

Como ganhou a Câmara com Rodrigo Maia (DEM/RJ) e o Senado com Davi Alcolumbre (DEM/AP), o partido teve muita força nestes 15 meses de mandato de Bolsonaro.

Pela batida em Maia após a posse do ministro Nelson Teich, a briga com o DEM não irá ficar mais leve.

 

 

FAMÍLIA DIVIDIDA?

O pré-candidato a prefeito Ricardo Ghellere (PRTB) filiou Junior Bailão ao PRTB. O problema é que seu pai, Luiz do Bailão, está sinalizando para uma candidatura pelo PDT.

NA LISTA DOS CURADOS

Zenobia de Pelegrin Stopassoli, viúva do empresário Evaldo Stopassoli (Rádios Araranguá e Transamérica), se recuperou da covid-19 e já está em casa, em Criciúma.

PELA ELEIÇÃO

O ministro do STF, Luiz Antônio Barroso, foi eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele defende a manutenção de eleição este ano. No máximo, entende que pode ser adiada para 15 de Novembro ou 6 de Dezembro.

GICA NO JOGO

Na última hora o diretor de Turismo de Araranguá, Giovani “Gica” da Rosa assinou ficha no Podemos, pelas mãos de Aquiles “Kila” Ghellere.

A BRIGA PELAS UTI’s

Confirmando o que havia sido apurado em matéria da Post TV e Jornal Enfoque Popular, o presidente do Instituto Maria Schimitt, Ricardo Ghellere, anotou em sua página pessoal no Facebook, na quarta-feira (15), que o Governo do Estado ofereceu 20 leitos de UTI para o Hospital Regional de Araranguá e iria transferir alguns serviços para o Hospital de Sombrio.

Ele anotou que “alguns secretários de Saúde não aceitaram e a região perdeu 20 leitos de UTI“.

Ghellere dá crédito ao deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT) – através de Barão Oliveira e Anísio Premoli, e aos prefeitos da Amesc., que assinaram um ofício encaminhado ao governador Carlos Moisés. Disse que, graças a esta ação, o HRA estaria conseguindo 10 leitos, dobrando a capacidade que hoje é de 10 leitos.

E disse mais: “Nem o próprio deputado de Sombrio se preocupou com esta situação. Vergonha. Chega de politicagem na saúde”. O disparo tinha um alvo: o único deputado da Amesc, José Milton Scheffer (PP).

SECRETÁRIOS NEGAM

Elixsandra da Silva Mota, secretária de Saúde de Meleiro, e coordenadora da Comissão Intergestores Regional (CIR), encaminhou uma “nota de esclarecimento” assinada conjuntamente pelos outros 14 secretários de Saúde da Amesc. Diz a nota:

“A Comissão Intergestores Regional (CIR) da Região de Saúde do Extremo Sul Catarinense esclarece que não está habilitada para deliberar a instalação de novos leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Deputado Afonso Guizzo (HRA), de Araranguá, como foi equivocadamente divulgado nas mídias sociais e imprensa nos últimos dias. A definição para instalação ou não de novos leitos de UTI no HRA, durante a situação de calamidade pública de Santa Catarina, decretada no dia 20 de março do corrente ano, compete única e exclusivamente ao Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) para enfrentamento do coronavírus em Santa Catarina. O COES, instalado pelo Governo do Estado no dia 12 de março, é o órgão responsável por consultar todos os prestadores e analisar sua capacidade instalada e as necessidades de cada região do Estado durante a pandemia de COVID-19”.

VERSÃO DOS SECRETÁRIOS

É fato que o colegiado de Saúde da Amesc não decide sobre a vinda de leitos de UTI, mas é fato que os secretários discordavam da forma. Eles não eram contra o HRA virar referência para coronavírus no Sul do Estado, mas contra o hospital tirar todos os pacientes de outros casos da UTI, como aconteceu no início de Abril e foi notícia no Jornal Enfoque Popular e Post TV (transferidos para o São José e São Donato). Não queriam que fosse exclusividade.

OUTRA FONTE RATIFICA

Uma outra fonte contou sobre a consulta feita pelo Governo do Estado após a transferência de 5 pacientes para Içara e Criciúma. “O Estado perguntou se o Hospital Regional de Araranguá tinha equipe técnica para receber os leitos. E solicitou a relação. E adivinha… Não tinha! Mandaram para Criciúma, por estar mais estruturado. Além do mais, o Estado, tornou todos os hospitais referência, não exclusiva”, confabulou.

GOVERNO GARANTE 10

Na reunião dos deputados, o secretário da Saúde, Helton Zeferino de Souza, disse que serão instalados 713 novos leitos de UTI em Santa Catarina (hoje existem 1.077).

Zé Milton (PP) lembrou que os leitos na região Sul são apenas 129 leitos. A previsão é de instalação de 105 novos leitos em abril, 138 em maio e no mês de junho mais 133, ou seja, 376 leitos ao todo.

Para o Hospital Regional de Araranguá são 10 leitos nesta primeira fase de planejamento. O IMAS trabalhava para chegar a 30 leitos.  

Zé Milton também cobrou a integralidade dos pagamentos aos hospitais não estão inclusos na Política Estadual Hospitalar, caso do de Sombrio, Timbé do Sul, Praia Grande e mais 52 instituições de saúde.