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Neri Garcia na estreia do Enfoque na Post TV; Primo Júnior pode ser vice; Carlos Moisés e o pedido de impeachment; e outros pitacos

REPERCUSSÃO MUITO POSITIVA

O anúncio feito pelo ex-prefeito Primo Menegalli (PL) de que pode ser candidato a prefeito de Araranguá em 2020, nas eleições de 4 de Outubro, como já era esperado, foi o principal fato político desde sábado (11) e deste início de ano. O agora pré-candidato Primo mudou também o cenário desta pré-eleição.

O vice-prefeito Primo Menegalli Júnior (PL) não vê contradição em sua declaração de que pode ser vice do pai, como a coluna informou. “Eu continuo dizendo que não sou vice de ninguém, não tem contradição alguma. Ser vice do pai é diferente”.

Primo Júnior (PL) se diz honrado, alegre por trazer seu pai para as eleições. Chegou a comentar no grupo de WhattsApp de lideranças do Partido Liberal que vem tentando trazer Primo desde 2015, já para as eleições passadas, volta para Araranguá. “Acho que é a único jeito de conseguir trazê-lo de volta da fazenda (em Barra do Bugres/MT)”.

A julgar pelos depoimentos que se viu nas redes sociais, e na imprensa de uma forma geral, o ex-prefeito Primo Menegalli continua com muito prestígio em Araranguá. Os comentários, em sua maioria, aprovam o retorno do ex-prefeito para disputar as eleições, mesmo aos 86 anos de idade.

Também soou bem a possibilidade do lançamento de uma chapa Primo Menegalli e Primo Junior, o que demonstra que o vice-prefeito também está com crédito junto à população, especialmente porque ele se afastou do prefeito e da gestão.

A CONSULTA

Primo Junior tem em mãos uma consulta feita a um especialista em direito eleitoral sobre a hipótese levantada de formação da chapa com Primo pai a prefeito e ele de vice.

Conforme a legislação, haveria impedimento se um dos dois fosse chefe do Executivo, o que não é o caso.

O vice-prefeito Primo Junior só não pode assumir a chefia do Executivo nos últimos 180 dias antes do pleito “senão seu pai fica inelegível” (mesma regra que vale para presidente ou governador). Esta não é uma barreira, porque, mesmo em caso de afastamento do prefeito Mariano Mazzuco (PP), com as relações estremecidas entre prefeito e seu vice, ele não deve mesmo assumir o posto. Caberá ao presidente da Câmara, Daniel Viriato (PP), esta posição.

Em resumo, não há impedimento para que um filho lance sua candidatura a prefeito municipal tendo como candidato a vice-prefeito seu pai, vice-prefeito em primeiro mandato. Por analogia, o mesmo vale para o inverso, já que Primo Junior está em seu primeiro mandato de vice e pode concorrer novamente na mesma posição, sendo vice de seu pai.

Também não é necessário que o vice-prefeito se afaste do cargo para concorrer, não precisa se desincompatibilizar. Pode concorrer a prefeito ou a vice sem afastar.

REGRA DE REELEIÇÃO

Caso Primo Junior, eventualmente, assumisse como prefeito após o dia 30 de junho, ai sim Primo não poderia concorrer.

E caso assuma a Prefeitura nos últimos 180 dias, Primo Junior poderia concorrer com vice sem vínculos familiares, mas na mesma condição de candidato a reeleição. Ou seja, se vencer, em 2024 não pode disputar novo mandato a prefeito.

CRIME DE RESPONSABILIDADE

É preciso saber como o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) irá tratar a questão do pedido de impeachment, que se estende a vice governadora Daniela Reinehr (Sem Partido / Aliança); e que alcança Jorge Eduardo Tasca, Secretário da Administração.

Apesar da consistente denúncia apresentada pelo Defensor Público Ralf Zimmer Júnior, porque Moisés teria pago quase R$ 8 milhões aos procuradores de uma ação, sem passar pela Assembleia, o governador tem maioria hoje (24 votos) para se livrar.

O pedido de impeachment foi protocolado e deve estar nas mãos do presidente Júlio Garcia (PSD) assim que acabar o recesso.

O deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) gravou um vídeo em que cita o hall de testemunhas com Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Janaina Paschoal, Márcio Viccari, Afonso Ghizzo Neto, entre outros notáveis.

PRIMEIRO ENTREVISTADO

Meu primeiro entrevistado no programa Enfoque, na Post TV, na noite desta terça-feira (14), é o ex-prefeito Neri Garcia (MDB), que foi prefeito de Araranguá entre 1989 e 1992.

 

CARGO RELEVANTE

A araranguaense Caroline de Souza assumiu temporariamente uma diretoria de peso no Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC), a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC.

Ela é filha do empresário Ênio Rosa de Souza (DEM), que foi vice-prefeito de Araranguá na gestão de Dau Ghizzo (1989-1992).

EVENTO PARA O COMÉRCIO

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) discute a organização de um evento que envolva os atores do setor, comerciários e comerciantes.

Como o novo presidente, Everaldo João, é publicitário e fez carreira no setor de organização de eventos, esta deverá ser uma tendência em sua gestão.

CASE DE SUCESSO

O prefeito Henrique Maciel (PSDB), esteve reunido com o prefeito de Gramado/RS, João Alfredo de Castilhos Bertolucci, para troca de experiências no Turismo. Em pauta, o case de sucesso da infraestrutura gastronômica, hoteleira e prestação de serviços do município gaúcho.

O prefeito Bertolucci virá a Praia Grande para dar uma palestra ao empresariado.

VERBAS DO MDB

O prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) e seus secretários receberam no gabinete do prefeito o deputado federal Carlos Chiodini (MDB) e Volnei Webber (MDB) e o ex deputado Manoel Mota (MDB) para a entrega de uma emenda de R$ 290 mil para a saúde do município.