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Unesc realiza 17° Simpósio de Psiquiatria translacional na interface cérebro e mente

Inscrições podem ser realizadas até sexta-feira, dia 20

O Transtorno Bipolar será colocado em debate durante o 17º Simpósio de Psiquiatria Translacional na Interface Cérebro e Mente, realizado na Unesc. Com o objetivo depromover diálogos sobre os avanços no tratamento e no diagnóstico, o evento ocorre nos dias 27 e 28 de setembro. O encontro também oportunizará que pesquisadores, profissionais, professores e estudantes possam debater e socializar resultados de suas pesquisas no assunto. Os interessados em fazer parte destes momentos podem realizar a inscrição até sexta-feira (20/9), no site do evento. https://www.doity.com.br/xvii-simposio-de-psiquiatria-translacional-na-interface-cerebro-e-mente

A coordenadora do Grupo de Pesquisa de Transtorno Bipolar na Universidade, Samira Valvassori, coloca o evento em destaque ao apresentar a doença mental como um dos maiores problemas encontrados na área da saúde. Segundo a pesquisadora, a falta de informação sobre o assunto também é um agravante. Realizado anualmente pelo Laboratório de Psiquiatria Translacional, ligado ao PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) da Unesc, em 2019 o Simpósio promoverá mais de 20 atividades, entre palestras, rodas de conversa e sessão de perguntas.

Segundo o médico psiquiatra, pesquisador e professor da Instituição, João Luciano de Quevedo, com a temática Avanços no diagnóstico e tratamento do Transtorno Bipolar” o evento se consolida como uma referência na região, promovendo debates com excelência e qualidade científica sobre os principais assuntos e pesquisas de interesse na área.

Conheça o Transtorno Bipolar

Considerado um transtorno mental grave, o transtorno bipolar é caracterizado por episódios alternados entre a depressão e mania. Samira explica que a mania se caracteriza pela euforia, hiperatividades, grandiosidade e comportamentos de riscos, como uso de drogas, apelo sexual e agressividade. Já a depressão é identificada pela falta de prazer, inconsistência de peso, tristeza profunda, perda de sono e outros sintomas. 

O transtorno atinge aproximadamente 2,4% da população mundial. O diagnóstico é clínico e o tratamento é realizado com intervenções medicamentosas, por meio de estabilizadores de humor e psicoterápicas, com acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Na Universidade, a bipolaridade é estudada há mais de 15 anos, com o objetivo de entender aspectos da fisiopatologia do transtorno, identificar mecanismos biológicos que levem à doença e marcadores que sirvam como indicadores biopatológicos.