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Energia cortada da Unisul por falta de pagamento

A falta de pagamento atinge os 10 mil metros quadrados da unidade (100%), do Bairro Jardim das Avenidas, em Araranguá, que hoje tem 50% da área cedida em regime de condomínio para Universidade Federal de Santa Catarina.

Como a conta não foi paga pela responsável, a Unisul, o corte também atinge a UFSC.

A Reitoria da UFSC busca interferência do governador para que a energia seja religada.

Araranguá

Quando o vigilante chegou pela manhã e encontrou a rede de energia desligada nos prédios da Unisul/UFSC, pensou que havia alguma falha no sistema ou estava sendo feito algum reparo.

Ao ligar para a unidade da Celesc em Araranguá, o mesmo constatou que se tratava de falta de pagamento e que havia sido ordenado o corte, e, só então, avisou à diretoria.

Houve recentemente a terceirização do corte de quem está inadimplente e uma empresa terceirizada é quem executa o serviço para a Celesc.

Locação e rateio de despesas

 

Hoje a UFSC utiliza metade dos 10 mil m2 de área da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (UFSC). As despesas do Campus são elencadas em um processo, conforme padrão de exigência federal.

“São levantados os gastos com o consumo de água, energia elétrica e telefone (entre outras despesas) e todas encaminhadas para a Pró-Reitoria, em Florianópolis. Depois, o setor de Planejamento faz o pagamento para o condomínio (no caso, à Fundação Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina é quem administra)”, explica o diretor da UFSC, professor Eugênio Simão.

coHoje o aluguel pago à Fundação Unisul é de R$ 7,00 por metro quadrado. Como a UFSC utiliza aproximadamente 5 mil m2 é valor está na casa de R$ 35 mil mensais, além do rateio das despesas, que é feito proporcionalmente ao uso.

Como aconteceu o corte?

A conta é paga de maneira conjunta. Como ela não foi realizada pela Fundação, o corte foi feito pela Celesc e prejudica não somente a Unisul (universidade comunitária), como a UFSC, que é federal, e que está com as contas em dia.

De acordo com Simão, se a energia não for restabelecida em breve, além da falta de aulas, o prejuízo para o setor de pesquisas da UFSC é incalculável.

Pedem socorro ao governador!

 

Desde que chegou a notícia do corte a UFSC atua via Reitoria para uma intervenção do governador Carlos Moisés. Como se trata de um caso de interesse público o pedido é que seja restabelecida a energia pela Celesc e aberto um prazo para o acerto dos débitos.

Prejuízo para as pesquisas

A celeuma condominial, que exige que o rateio das despesas entre as partes seja cumprido, que a Unisul não está honrando no momento, pode trazer um prejuízo grande às pesquisas da Universidade Federal.

“Não podemos ficar sem geladeira e freezers. Uma cultura biológica, por exemplo, que precisa ter controlada temperatura, dependendo da linhagem pode se perder em até de 1 a 2 horas”, finaliza Simão.