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Empresários debatem futuro; o Parque Industrial chora; Moro, o chefe da “Lava Jato”; entre outros pitacos;

EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS DEBATEM O FUTURO DA REGIÃO

Nesta segunda-feira (8), 19h 30 min, acontece a 4ª edição do Bate Papo Empresarial da Associação Empresarial de Jacinto Machado – Acijam, com palestra dos deputados estaduais Júlio Garcia (PSD), atual presidente, e Zé Milton (Progressistas), único representante da Amesc na Assembleia Legislativa.

Além do presidente da entidade, Adelor Emerich (ex vice-prefeito do município), deverão comparecer o presidente Arlindo Rocha (PSDB) e prefeitos da Amesc.

Vanir Zanatta, presidente da Cooperja, fala sobre o atual quadro agropecuário e Volni José Valter, sobre as questões econômicas da região.

Neste primeiro dia, a mediação será do jornalista Alaor Alexandre.

Na terça-feira, com mediação da jornalista Morgana Daniel, dois empresários falam de suas experiências. José Adelor Lessa fala sobre a trajetória até chegar ao comando do grupo Som Maior, e Vanderlei Januário, da Tornearia Januário, sempre lembrado para ser candidato a prefeito pelo PP de Turvo.

 

JUNTAR PARA CONQUISTAR

Ao contrário do que disse a coluna, a conversa com Guilherme May (Progressistas) foi provocada pelo PSL e pela Direita Araranguá. Tanto é, que o PSL levou para o almoço, Rodrigo Turatti e Ricardo Ghellere, e a Direita levou Maxwell Victor e João Cechinel (que é assessor do deputado federal Coronel Armando).

A conversa, em resumo, girou em torno da necessidade da formação de uma frente capaz de derrotar o Progressistas em 2020.

É consenso do grupo, assim como nas conversas anteriores, que, se houver diversas lideranças jovens concorrendo separadas, o PP vence as eleições.

GRITOS DOS ABANDONADOS

Nesta segunda-feira (8), alguns dos empresários mais antigos a se instalarem no Parque Industrial de Araranguá, concedem entrevista às equipes do Jornal Enfoque Popular, Post TV e portal post.tv.br.

Irão se queixar do abandono a que estão submetidos pela atual administração. Se queixam de falta de iluminação pública, transporte coletivo para o local, do alto índice de assaltos, e da falta de manutenção em geral.

A Prefeitura ficou de acelerar o processo de recuperação de áreas entregues em que os projetos não foram executados

 

ENQUETES E PESQUISAS

A página da Direita Araranguá está fazendo uma espécie de “torneio eleitoral”, em que coloca no ar uma enquete no ar com uma série de políticos com nome potencial para as eleições 2020. Primo Junior (PL), Igor Gomes (PV), Guilherme May (Progressistas) e Ricardo Ghellere (PSL).

Sempre bom lembrar que não se trata de pesquisa eleitoral, que obedece a critérios científicos. A partir de janeiro de 2020, as enquetes eleitorais não podem mais ser divulgadas, e as pesquisas para serem divulgadas, precisam ser registradas na Justiça Eleitoral.

NASCEU O COMTUR

Balneário Arroio do Silva agora tem Conselho Municipal de Turismo – COMTUR. Foi criado na última semana.

 

“PANELA DE PRESSÃO”

As minas de carvão coque, presente em 12 municípios da região Sul, foram alvo de matéria da revista semanal da Globo, o Fantástico. A preocupação com o meio ambiente depois da exploração do carvão segue na pauta ambientalista.

 

PSDB QUER MUDANÇA

Sob o comando de Marco Tebaldi, o PSDB começa a escolher seus coordenadores regionais. Começou pela região Oeste. Nesta segunda-feira (8), em Florianópolis, o presidente apresenta plano de ação e metas para sua gestão.

JAIR MANTÉM MORO

Assim como vem acontecendo em diversas situações, neste domingo (7), na vitória do Brasil sobre o Peru, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) trouxe a tiracolo o ministro da Justiça, Sérgio Moro. É uma maneira de dizer para a opinião pública que ele mantém sua confiança no ministro.

DIÁLOGOS IMPRÓPRIOS

Bolsonaro mantém Moro após a divulgação da revista semanal Veja na sexta-feira (5), que em parceria com o site The Intercept Brasil divulgou novo pacote de diálogos entre o ex-juiz “chefe da Lava Jato”, Moro, o procurador federal Deltan Dallagnol.

O QUE FICA CADA VEZ MAIS CLARO?

O ex-presidente Lula (PT) foi cassado pela Operação Lava Jato; que está preso mesmo sem provas de que é dono de um apartamento triplex que os ex-juiz Moro disse ser dele.

O ex-juiz Moro (que deveria apenas julgar) comandava a Lava Jato e liderava procuradores, manipulava a Opinião Pública, induzia a população a ir para a rua protestar, comandava as ações da Polícia Federal, induziu os 3 desembargadores do TRF-4, em Porto Alegre, a confirmar suas sentenças.

As ligações de Moro com o PSDB, com Fernando Henrique Cardoso eram muito próximas. Em diálogos, disse que FHC era aliado. Agora foi revelado que a ONG Transparência Internacional também era aliada de FHC.

Moro e a turma da Lava Jato apostava que o PSDB iria voltar a comandar o Brasil, e que Bolsonaro não estava no radar.

Foi mais perto das eleições e do segundo turno, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que deve ter havido a aproximação que virou convite para o cago de ministro e eventual indicação de Moro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Até hoje pouca gente entendeu como alguém largou um seguro cargo de juiz federal para ser “funcionário do presidente”, como insinuou o deputado Rodrigo Maia (DEM).

O QUE FICA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL?

Está difícil manter a figura de Sérgio Moro como herói nacional, já que ele extrapola o papel de juiz para fazer o de tribunal da Santa Inquisição, que na Idade Média, ficou conhecido por “caçar bruxas”, torturar, julgar, condenar e sentenciar a morte (por fogueira ou enforcamento).

A Lava Jato que defende que a “teoria do domínio do fato” já serve como prova para poder garantir condenações, agora deve muitas explicações.

A Operação Lava Jato também foi marcada por “vazamentos seletivos” de informações de processos. A imprensa acabou sendo usada para poder tornar públicas informações de interesse dos juízes e procuradores.

A população que hoje aplaude o juiz, faz passeata em favor de Moro e contra a esquerda, é a mesma que é contra a corrupção atribuída ao PT. Então, mesmo diante de ilegalidades cometidas ela entende que “os meios justificam os fins”.

O que deve preocupar mesmo é se “estes atalhos” para a suposta execução das leis, punição dos criminosos, não abrirá precedentes para “passar por cima das leis”.

A história é cruel com os atalhos. Líderes que passaram por cima das leis, mesmo que no início tivessem boa intenção, acabaram deixando marcas difíceis de ser apagadas.

Que fique o alerta.