SERRA DA ROCINHA DEPOIS DE 30 ANOS
Um vídeo produzido pelo DNIT aponta que a obra está andando, mas que há ainda um longo caminho a ser percorrido.
A mostrar que se tratava mesmo de uma obra difícil de se conseguir recursos para ela. A questão demográfica sempre é levada em conta em obras do tipo.
Não fosse uma decisão de governo – na época a presidenta era Dilma Rousseff (PT), e também o que a pavimentação irá representar para o futuro da região, as chances de sair do papel eram mesmo remotas.
Foi a pressão da sociedade que garantiu a obra! A Aciva teve papel essencial.
ENXERGAR O AMANHÃ
Agora é momento, de pensar no próximo passo, estarmos preparados para a explosão de desenvolvimento que virá após a obra concluída.
Timbé do Sul, Turvo, Ermo e Araranguá – no trecho que liga a BR-285 a BR-101 – deverão formar um consórcio urgente para buscar investimentos para receber este futuro que bate à porta.
A analogia que se deve fazer é a seguinte, como se fosse trocada a tubulação de uma rede de água. O volume de água aumenta, é preciso aumentar a tubulação para receber este novo volume ou os canos não resistem e arrebentam.
E preciso pensar grande para que estes 4 municípios não freiem o movimento da economia e do turismo que virão.
Além do mais, se a Amesc não enxergar o que vem pela frente, alguém irá fazê-lo. Outras regiões próximas irão se preparar para este fluxo. Obras estruturantes, alargamento de pistas, reordenamento de fluxo, sinalização viária, obras que pensem no futuro das pessoas. Ou alguém duvida que a população irá crescer a números elevados?
O mesmo vale para Praia Grande e São João do Sul quando reconquistarem as obras da Serra do Faxinal.
TODA FORÇA POLÍTICA
Não dá para imaginar que uma tarefa destas seja assumida exclusivamente. É preciso envolver a bancada dos deputados do Sul, o governo Moisés e o Fórum Parlamentar Catarinense – 16 deputados federais e 3 senadores.
Para que todos destinem recursos para a região. Isto irá atrair empresas.
Sugeri no Fórum Amesc do Amanhã que se crie entre as duas rodovias um polo de inovação tecnológica, que poderia colocar região num novo patamar.
Mas claro, sem recursos públicos nesta largada, não dá nem para imaginar.
AS ESCOLHAS DO REPUBLICANOS
O Republicanos de Araranguá fizeram reunião nesta quarta-feira (19), na residência do empresário José Carlos dos Santos, o Carlinhos.
O partido se movimenta para montar uma nominata de vereadores e definiu que terá nomes para a chapa maioritária. Ainda não adianta qual, mas deve mesmo ser o presidente Maureci Rodrigues, que também deve dar lugar a um novo presidente para a sigla nas convenções do partido, agora no segundo semestre.
A Executiva ratificou a posição de não participar do governo Mariano Mazzuco Neto (Progressistas) e Primo Junior (PL). O partido alega que não teve interferência na indicação de Negão dos Santos, Douglas Michels e nem para os indicados do vereador João Abílio. Isto mostra que o partido não controla seus filiados – a maioria não controla mesmo.
Esta liberdade é para, quem sabe, garantir a permanência de Douglinhas e do vereador Pereira no partido e disputar as eleições de 2020.
Deve resolver pouco já que ambos estão de ‘malas prontas’, para embarcar no Progressistas. Isto deve acontecer na próxima janela de troca partido, em marco de 2020.
MDB DEVE COMANDAR ERMO
O prefeito Aldoir “Zica” Cadorin (PSD) está em segundo mandato, não pode concorrer novamente, mas trabalha para que haja um consenso na escolha de seu sucessor.
Assim como já houve a tentativa em eleições passadas, está-se trabalhando por uma chapa única em Ermo.
Zica tem maioria confortável na Câmara e trabalha que não haja disputa em 2020. A base do prefeito na Câmara tem 3 vereadores do MDB, 1 do Progressistas, 2 do PSD (Fabiano está a caminho do PL). Por ora, são oposição Loro (PTB) e Canário (PTB) – ambos com as malas prontas para o PDT, assim como Cau (PSDB), que deve seguir o mesmo rumo.
O nome deve sair do MDB, com favoritismo para o vereador Daniel Borges (MDB) o filho do vice-prefeito, Donato Della Vechia (MDB).
RODÍZIO DEVE SEGUIR
O prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva (Progressistas), teria dito nos bastidores na Amesc que pode abrir mão da presidência da entidade em 2020, quando tem o direito de assumir o posto, para o atual presidente Arlindo “Lale” Rocha (PSDB), prefeito de Maracajá.
O problema é que esta decisão não caberá a ele, mas sim ao Progressistas. O partido tem ainda os prefeitos Mariano Mazzuco Neto, de Araranguá, e Betinho Biava, de Timbé do Sul. A ‘regra de ouro’ do rodízio não deve ser quebrada sob pena de deixar de ser regra. PSD, MDB e PSDB já tiveram o comando da Amesc, agora é o PP, mesmo que Mariano e Betinho disputem a reeleição.
