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Moro em Santa Catarina; Unesc com a imprensa; e outros pitacos

A QUEM INTERESSA A DEMORA NA DEFINIÇÃO?

Pelos menos dois fatores ajudaram a mudar os rumos da política brasileira: a cláusula de barreira, que obriga os partidos a terem percentual mínimo de votos e terem uma bancada na Câmara Federal; que, consequentemente se completa com o anunciado fim das coligações proporcionais.

A partir desta mudança, as próximas eleições, em 2020, irão definir quem serão os sobreviventes. Estima-se que sejam entre 6 e 8 partidos apenas.

Para eleger um vereador os partidos terão que ir para a disputa sozinhos, e fazer legenda. Em Araranguá, onde existem 40 mil eleitores e 15 cadeiras, a média para eleger um vereador é de 2.600 votos.

Esta mudança deverá fazer com que metade dos vereadores migrem para outros partidos que já detém metade das cadeiras. Progressistas (4), MDB (2), PT (1), PSDB (1) e PSB (1), devem ser os mais procurados.

Os 6 vereadores de Republicanos (ex-PRB), PL (ex-PR), PV, Cidadania (ex-PPS), PDT e PSD, observam o cenário para definir seu rumo. O detalhe é que esta demora para definição de migração interessa a quem está no poder e para os partidos maiores.

PARTIDOS QUEIMADOS

Como os políticos trataram de queimar os nomes das siglas nas últimas décadas, uma das saídas encontradas foi tentar tirar o ‘P’ dos partidos e dar-lhes nova cara (com muita maquiagem e óleo de peroba, é claro). O primeiro partido a fazer esta transição foi o PFL – Partido da Frente Liberal, que virou Democratas 23. Alguns descontentes com a mudança, ressuscitaram o PSD, que não tem a mesma força que a sigla tinha no passado pré-Ditadura Militar.

ALIANÇA RENOVADORA

Depois outros partidos mudaram de nome, sem mudar muito o modus operandi. A Arena criada no ‘Regime’ surgiu com lideranças da UDN e PSD. Depois, na abertura, a mesma Arena virou PDS, que depois virou PPR, PPB, PP, e hoje, é o Progressistas. No passado, de uma cisão do PDS, surgiu o PFL, hoje Democratas. Em Araranguá, o Progressistas tem pelo menos 4 nomes para a disputa: Mariano Mazzuco, Daniel Viriato, Hilson Sasso e Guiherme May.

MOVIMENTO DEMOCRÁTICO

O MDB foi criado por ordem do Regime e era formado por lideranças mais à esquerda do PSD, vindas do PTB e PCB. Virou PMDB na abertura do Regime. Depois, dissidentes, mais ao centro, formaram o PSDB. Lideranças mais à esquerda formaram o PT. O PMDB voltou a ser MDB, mas os tucanos e petistas resistem à mudança, seguem com o ‘P’. O nome de César Cesa é o mais próximo do consenso hoje dentro do MDB. Anísio Premoli, se ficar no MDB, será candidato a vereador.

OUTRAS MUDANÇAS

Outros partidos médios, como o PL, que existia antes da Ditadura e depois ressurgiu nas eleições de 1989, deram origem ao PRB (que virou Republicanos) e PR (que voltou a ser PL).

Além de Solidariedade, Podemos, Patriotas, ainda teremos ainda Cidadania (ex-PPS) e a volta da UDN, projeto estimulado pelo grupo político do presidente Bolsonaro.

LIBERAIS SE ORGANIZAM

O Partido Liberal (PL) fez reunião ontem na sede da Dimasa, em Araranguá, para falar aos filiados sobre a mudança de nome (era PR), para tratar de novas filiações e para tratar de nominata para a Câmara de Vereadores.

“O evento foi muito bom, superou as minhas expectativas, ótimo conteúdo, pessoal interagiu bastante”, comentou o vice-prefeito Primo Júnior (PL).

Além do vereador Vidrinho (PR), quem participou da reunião foi o vereador Igor Gomes Batista (PV), que deixará a sigla em março de 2020.

 

UNESC COM A IMPRENSA

A reitora Luciane Ceretta não pode participar do jantar oferecido à imprensa regional, teve uma agenda administrativa na capital do Estado. Gravou um vídeo em que reforçou o convite para o Fórum Amesc do Amanhã, dia 14 em Turvo, e ainda anunciou novidades para Araranguá e região.  Anunciou um workshop de atendimento sugerido durante a apresentação da Unesc Virtual, na Aciva; citou a Casa da Cidadania; falou de uma apresentação do Museu de Zoologia para agosto em Araranguá; além da repaginação da Sala dos Municípios.

O jantar, com a equipe da reitoria, aconteceu no Bistrô do Hotel Morro dos Conventos, em Araranguá.

    

MORO EM SANTA CATARINA

A primeira visita de Sérgio Moro a Santa Catarina, já tem data. A convite do deputado federal Daniel Freitas (PSL), o Ministro da Justiça percorrerá três cidades no dia 12 de julho.

Moro vai participar da entrega de equipamentos ao sistema prisional, em Florianópolis, em Tubarão, a agenda ainda não foi definida.

Já em Criciúma, será o palestrante da programação em comemoração aos 75 anos da ACIC – Associação Empresarial de Criciúma.

O roteiro completo ainda não foi definido.

ELEIÇÕES NO SINTE

Ao todo, 4 chapas estão na disputa pelo comando do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sinte Estadual.

A chapa 3, encabeçada por Elizabete de Oliveira como coordenadora estadual, tem o professor Celso de Souza (ex-vereador) como vice-coordenador.