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Morro Grande incentiva produção de derivados do leite

Uma parceria entre Epagri e Prefeitura Municipal proporcionou uma experiência diferenciada a produtores de Morro Grande. Isto porque havia um conhecimento atual a passar aos interessados. O município conta hoje com 62 produtores de leite. “Esta era a chance de atingir um público maior, com mais informações atuais”, declarou a engenheira agrônoma extensionista da Epagri de Morro Grande, Analice Zaccaron Meurer.

A Epagri está presente nos municípios para levar informações com o intuito de melhorar a vida do agricultor e gerar mais fonte de renda. Sabendo a importância da atitude, a Epagri desenvolveu um curso dividido em quatro módulos. “Conhecendo a realidade destas pessoas, que trabalham com fumo, arroz, dentre outras atividades, vimos a oportunidade de proporcionar um novo conhecimento, no caso, a produção de leite e laticínios”, comentou Analice.

O curso é dividido em parte teórica e prática. Nelas são tratados assuntos como a implantação da pastagem, passando pela parte de processamento do leite, sanidade do rebanho, instalações da sala de ordenha e custo de produção. “Já que Morro Grande visa o turismo, pensamos que esta era a chance de prepará-los para a produção de produtos que poderão agregar as características turísticas do município e se tornarem referência”, explicou a extensionista.

A teórica foi passada no auditório da Prefeitura Municipal, havendo depois a visita técnica a uma propriedade. Ainda como parte dos módulos o grupo teve um dia de curso na propriedade de Ione Munaretto e Idinei Dondossola, na comunidade de Nova Roma, com aulas na sala de ordenha.  

Já na sexta-feira (03) foi a vez da oficina na Pousada Saltinho, do proprietário João Peron, que cedeu o espaço. A instrutora e extensionista social da Epagri de Araranguá, Marinesa Freitas, veio instruir 16 pessoas como utilizar de diversas formas o leite.

Foi ensinado a fazer o queijo minas meia cura, queijo minas frescal, frescal temperado, leite condensado, bebidas lácteas, ricota, ricota temperada, dentre outras receitas. “São mais de 30 anos havendo esta troca de experiência. É passada toda a tecnologia da pasteurização, segurança no modo de fazer e aproveitamento do soro. Ao aprender, os participantes podem fazer desta atividade uma fonte de renda ou até mesmo para o consumo com a família”, explicou Marinesa.

Ao fim da oficina os participantes receberam apostilas para relembrar todo o aprendizado. “Gostaria de parabenizar a Epagri por este curso maravilhoso. Sem dúvida, vou pôr em prática muitas coisas que aprendi aqui. Foi tudo muito proveitoso”, destacou a participante Edinéia Fernandes Costa.

Fotos: Analice Zaccaron Meurer.