Já estão sendo feitos os preparativos para a Campanha de Vacinação contra o Influenza, que deve acontecer entre os dias 10 de abril e 21 de maio. Uma das mudanças deste ano é o aumento na idade limite para vacinação das crianças, que passa de cinco para seis anos, com idade mínima a partir dos seis meses. “Além disso, as gestantes, puérperas(mulheres que tiveram parto recente) e crianças serão o único público vacinado nos primeiros 9 dias de campanha”, explica a responsável pelo setor de Imunização da Gerência Regional de Saúde, Bárbara Monteiro. Só após o dia 19 de abril é que idosos e doentes crônicos, além de outros grupos, poderão se vacinar.
A expectativa da regional é que a campanha seja melhor que a do ano passado, quando, dentro do tempo de vacinação estipulado inicialmente, apenas 41% da população dos grupos de risco foram vacinados. Com esses dados em mãos, o Ministério da Saúde resolveu abrir mais a vacinação, e os índices chegaram a 94%. “Foram quase dois meses de campanha, bastante tempo, mas apenas 86% das gestantes se vacinaram, enquanto nas crianças o número mal chegou a 78%”, relembra Bárbara. Enquanto que em 2018 ou número de pessoas a serem imunizadas na região da Amesc era de 57.451, neste ano o índice subiu para 60.335.
Um dos públicos que decepcionaram na procura pelas vacinas foi a classe dos professores. Bárbara relata que, após anos de pedidos e luta, finalmente em 2018 os educadores foram inclusos nos grupos de risco, porém, durante a campanha, foram eles que menos compareceram. “Eles estavam nos grupos de risco no ano passado, e estão de novo este ano. Tivemos uma baixa cobertura em todos os grupos no ano passado, e esperamos ter uma melhora em 2019. Para isso, precisamos conscientizar a população de que é melhor a gente prevenir do que adoecer. vamos nos vacinar para evitar que tenhamos casos, e não esperar ter casos para depois se vacinar”, completa Bárbara.
No município de Araranguá, a baixa cobertura se repetiu e segundo a responsável pelo setor de Imunização da cidade, Cláudia Bertoncini, só depois de prolongar a campanha foi que a meta foi alcançada. “Apenas 73% das crianças foram vacinadas, um número baixo. As pessoas parecem não dar importância à prevenção”, reclama.
Outros grupos de risco compareceram melhor à vacinação e no fim, 93% da população foi imunizada.