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Trabalhadores protestam contra a Reforma

Na manhã desta sexta-feira, servidores públicos, lideranças comunitárias, foram às ruas em Araranguá para protestar contra a Reforma Previdenciária que está em discussão no Congresso Nacional.

Escolas estaduais liberaram professores e estudantes para participação no protesto que chamava atenção apara a proposta encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) sob o argumento de que o país não tem mais como suportar

A passeata com gritos e palavras de ordem, aconteceu na região central e encerrou em frente à sede do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), na Rua Caetano Lummertz.

Ao final, de mãos dadas, todos cantaram o hino nacional. A realização do protesto em horário de expediente, com liberação de alunos e professores em plena sexta-feira de manhã, dividiu opiniões.

Fotos: Vilma Silveira

Vídeo: Sayonara de Araújo Pessoa

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Manifestantes, que aderiram à campanha nacional em defesa da Previdência Social, abraçam prédio da Previdência em Araranguá.

Representantes de trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e sindicais de Araranguá participaram na manhã desta sexta-feira, 22, no Calçadão da Getúlio Vargas, de ato em defesa da Previdência Social. A manifestação atende o movimento nacional, que instituiu 22 de março como o Dia Nacional em Defesa da Previdência, que aconteceu em todo o Brasil, com manifestações também no exterior.

Marcha pela Previdência

Durante o ato, os manifestantes se reuniram no Calçadão com faixas e cartazes, onde se liam palavras de rejeição à reforma previdenciária proposta pelo presidente Jair Bolsonaro, considerada “genocida” para a grande maioria dos participantes do movimento.

Em passeata, participantes gritavam palavras de ordem em defesa dos direitos do trabalhador

 

Manifestantes em Araranguá contra a Reforma da Previdência

“Os trabalhadores não merecem pagar pelos privilégios dos políticos, do judiciário e dos militares, nem assumir a conta das grandes empresas devedoras de trilhões de Reais à Previdência”, esclarece o presidente do Sindma, Fernando Espíndula, que disse estar satisfeito com o número de manifestantes, mas um pouco indignado, já que, segundo ele, a Secretaria de Educação Municipal coagiu a participação de servidores: “Houve ameaça de corte de três dias no ponto, e isso é inconstitucional e fere os direitos sindicais”, denuncia.

 

Abraço simbólico

Durante a manifestação no Calçadão, os participantes decidiram se dirigir até o prédio da Previdência Social da cidade – há menos de duas quadras do local – e realizaram o abraço simbólico do prédio. Depois, entoaram o Hino Nacional: “Somos brasileiros, esse é também o Hino que nos inspira, e é por gostarmos do Brasil que estamos chamando a atenção aos riscos que o país corre ao aprovar essa reforma que só tira dos mais pobres, enquanto os privilégios continuam e as grandes dívidas não são pagas”, finaliza.

Prédio do INSS de Araranguá recebeu abraço simbólico e Hino Nacional: todos somos brasileiros