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Número de afogamentos preocupa bombeiros

O número de afogamentos registrado nesta temporada está preocupando o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Até agora foram 30 mortes, sendo que 20 delas foram em locais de água doce, como rios, cachoeiras, lagoas e etc. Uma delas aconteceu no último domingo, 13, quando Daniela Laurindo pulou no rio para salvar o filho de seis anos, em Meleiro, e não conseguiu sair da água. Durante toda a temporada 2017/2018, o número chegou a 29 ocorrências em locais monitorados de Santa Catarina, sendo que 11 foram em água doce. Este índice já é 32% a menos do que foi registrado na temporada anterior, de 2016/2017. “Todos os locais que não tenham postos guarda-vidas não são indicados para banho. Nós procuramos expor os guarda-vidas sempre onde há maior concentração de pessoas, onde é mais seguro, colocando placas de sinalização para alertar essas pessoas. Se mesmo assim, elas quiserem se banhar, alguns cuidados são necessários”, alerta o subcomandante do Corpo de Bombeiros de Araranguá, Ricardo Bianchi.

O bombeiro aconselha para jamais se banhar onde há correnteza,  além de não superestimar sua capacidade de nadar achando que vai conseguir sair de uma situação emergencial. “Água no umbigo, sinal de perigo. Sempre é bom se banhar onde a água ‘dá pé’. Também não mergulhar de cabeça, já que não se conhece a profundidade e nem o que há no fundo da água nestes lugares”, diz. Ingerir bebida alcoólica antes de mergulhar também é uma má ideia, já que o álcool encoraja algumas pessoas a se ariscarem de um modo que não fariam se estivessem sóbrias. Por fim, é essencial um cuidado ininterrupto com as crianças. Bianchi ainda chama a atenção para o excesso de confiança que muitos banhistas criam por estarem em um lugar que lhes é conhecido, mas que mesmo assim, não deixa de ser perigoso. Todo cuidado é pouco para evitar que mais famílias tenham um verão de luto.