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Câmara deve economizar mais em 2018 que ano passado

O segundo semestre começou com boa perspectiva na Câmara de Vereadores de Araranguá, porque dos recursos de sua manutenção já foram economizados em torno de R$ 600 mil só nos primeiros seis meses do ano, incluindo o pagamento do 13º salário de alguns dos servidores – que tiveram os valores depositados em conta em junho.

Estes números garantem a projeção de economizar até dezembro em torno de R$ 1 milhão. Em 2017, apesar da expectativa ter sido semelhante, foi possível economizar R$ 800 mil, os quais foram devolvidos à administração municipal e revertidos em benefício da população através do projeto “Câmara Solidária” (uma parceria dos vereadores com o prefeito). Segundo o presidente da casa, Daniel Viriato Afonso, idealizador das medidas, a situação ano passado foi diferente, já que a Câmara teve que pagar a rescisão dos servidores do mandato anterior e algumas despesas naturalmente deixadas para a nova legislatura. “A proposta inicial era economizar R$ 1 milhão, mas não foi possível pois tivemos que pagar algumas coisas. Mas neste ano, conseguiremos devolver mais para o Executivo”, garantiu.

O presidente explica que a forma como estes recursos serão aplicados ainda será estudada com o prefeito, Mariano Mazzuco. “Vamos nos reunir com o prefeito e discutir a aplicação dos recursos. É gratificante colaborar com a população desta forma, e através de medidas inéditas adotadas na casa e que servem de exemplo para as próximas gestões. Os vereadores estão de parabéns por entenderem a necessidade de mudar o comportamento”, concluiu ao se referir que as medidas adotadas para economizar os recursos vão desde cortes de diárias , gratificações e outros benefícios que eram pagos aos vereadores e servidores, até a economia com o material usado para o andamento dos trabalhos substituindo material impresso por digitalizado.

São destinados 7% do orçamento do município para a  manutenção do Legislativo. Esta é uma determinação legal, que também prevê que em caso dos valores não serem usados na totalidade, as sobras devem ser devolvidas para a administração aplicar como entender melhor. Mas no município de Araranguá, como a relação dos dois poderes é boa, os vereadores tem a liberdade de opinar sobre a utilização do dinheiro que economizaram na Câmara.