Search

Moradores deram prazo para solução das pedras britadas extraídas do Morro Maracajá

Os moradores da Rua Pedro Rocha deram prazo até 30 de setembro para que solução definitiva seja encontrada ao transporte de pedras britadas extraídas do Morro Maracajá. Sem isso, a partir de 1º de outubro o tráfego será interrompido, como ocorreu na semana passada, daí, sem data para ser retomado. Diariamente passam pelo local cerca de 200 caminhões.

A decisão dos moradores foi manifestada depois de reunião que tiveram no gabinete do prefeito Arlindo Rocha com diretores das empresas SBM Mineração/grupo Setep, Turamix Nutrição Animal e  com o coordenador regional do Deinfra, Gustavo Taufembach, representante do governo do Estado.

O propósito principal do encontro era definir o traçado da rodovia estadual SC-446, extensão da “Jacob Westrup” que liga Forquilhinha à BR-101, no trecho de Maracajá. Taufembach, no entanto, não localizou na coordenadoria em Criciúma ou no Deinfra em Florianópolis documentos que indiquem aquele trecho como rodovia estadual.

Moradores da Rua Pedro Rocha, que vivem no local há mais de 60 anos, no entanto, reafirmam que aquela rodovia era mantida pelo governo do estado, até que foi construída a Avenida Nossa Senhora da Conceição, hoje acesso principal de Maracajá à BR-101.A partir disto, a rodovia estadual, que não era pavimentada, passou a ter pouco uso, até que foi fechada por particulares.

Em mapas do sistema rodoviário, o coordenador do Deinfra apontou que a Rodovia Jacob Westrup foi deslocadas para o trecho pavimentado da atual avenida Nossa Senhora da Conceição. Gustavo ficou com a missão de pesquisar questões de faixas de domínio do Estado nesta rodovia. Na prática, se a antiga rodovia estadual deixou de ter faixa de domínio do Estado, pondera o prefeito Arlindo Rocha, a via se tornou municipal e pode ser reaberta, já que não é possível alguém requerer usucapião de áreas públicas. 

O novo impasse é em que ponto da BR-101 terminará a rodovia a ser reaberta. Originariamente, ela continuava pela atual Rua Eufrásio Avelino Rocha, hoje totalmente habitada e com uma escola estadual instalada. A proposta surgida dos debates é que a saída seja pelo pátio da Cedro Mineração, outra empresa que extrai minério, no Morro Maracajá.

Por telefone, o prefeito Arlindo Rocha agendou reunião com o empresário Carlos Toniollo, da Cedro Mineração, para próxima semana, quando o assunto será debatido com participação do representante do Grupo Setep, o advogado Werner Backes.