No quadro “Fala Mais” desta quinta-feira, dia 04/12, a especialista em comunicação e oratória Morgana Daniel e a apresentadora Natália debateram os três erros mais comuns que sabotam uma apresentação ou comunicação, oferecendo dicas práticas para a correção imediata.
- Erro Comum: Muletas Verbais
As muletas verbais são palavras ou sons repetitivos usados durante a fala, como “né”, “tipo”, “daí”, “tá”, “hum”, “é”, etc.
Causa: Geralmente, são causadas pela ansiedade ou pelo pensamento acelerado do orador, que não reflete sobre o que está dizendo e já está pensando na próxima frase.
Consequências: Essas muletas destroem a substituição, poluem a mensagem e transmitem uma sensação de que o orador está despreparado ou não tem domínio sobre o assunto.
Como Corrigir:
Troque as muletas por pausas: Falar de maneira mais pausada permite respirar e transmitir segurança.
Pratique frases curtas: Evite se estender demais, simplificando a comunicação.
Grave-se e corrija: Filmar a própria fala ajuda a identificar e eliminar essas muletas.
- Erro Comum: Excesso de Formalidade ou Intimidade
Encontrar o equilíbrio no tom da fala é crucial. O erro ocorre quando uma pessoa utiliza termos demasiado formais para demonstrar intelectualidade ou, no extremo oposto, usa uma linguagem íntima ou informal demais.
Causa: Forçar um idioma para se encaixar em uma imagem (intelectual ou amistosa).
Consequências: O excesso de formalidade dificulta a compreensão do público. Já a linguagem informal compromete demais o profissionalismo , passa a impressão de improviso e enfraquece a mensagem.
Como Corrigir:
Use palavras naturais e diretas: Não force o linguajar.
Simplifique as frases: Fale de forma simples, mas com respeito.
Equilíbrio: O objetivo é encontrar o equilíbrio, usando uma linguagem que seja acessível a todos, mas mantendo uma imagem de alteração.
- Erro Comum: Falar Rápido Demais
Falar com pressa é um sinal de ansiedade que atropela o orador e a mensagem.
Causa: A ansiedade faz com que o orador queira terminar logo de passar o recado.
Consequências: A mensagem fica desesperada e o público não consegue absorver a informação. O ritmo pausado e a respiração, por outro lado, transmitem calma e permitem que o público entenda melhor.
Dica Extra: Adapte-se ao Público e Produto
Morgana deu o exemplo de que o volume de um produto digital (como o Post TV) exige uma comunicação mais ágil e precisa, enquanto o volume de um noticiário televisivo convencional (como o Jornal do Meio Dia na TV Sul) permite mais tempo e outra linguagem.
A oratória também deve ser complementada pela linguagem corporal , que é um tema fundamental para uma comunicação eficaz.
Morgana Daniel e Natália encerraram o quadro convidando os telespectadores para enviarem suas dúvidas sobre comunicação e oratória para a produção da Post TV, a fim de que sejam abordadas nas futuras edições do “Fala Mais”. Entrevista completa no
link: https: //youtube.com/live/GqlZDNGyXUw?feature=share





