O quadro “Espaço APRASC” do programa Post Notícias desta quarta-feira, dia 12/11, recebeu o Sargento Cazé para debater as recentes movimentações da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (APRASC), com destaque para a viagem da diretoria a Brasília em busca de melhorias para a carreira dos policiais.
A busca pela vitória no “Grau Acima”
A principal demanda levada a Brasília foi o processo do “Grau Acima” , que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O Sargento Cazé explicou que muitos associados foram prejudicados com a perda desse benefício na mudança da lei, o que impactou diretamente nos salários das famílias.
- Ação no STF: A APRASC, por meio de seu jurídico, esteve em contato com o assessor do ministro relator do processo, buscando fortalecer a tese da associação.
- Expectativa: O Sargento Cazé declarou grande conclusão na vitória, afirmando que a entidade será informada da inclusão do tema em pauta para que possa acompanhar o julgamento na última instância.
O Sargento Cazé destacou que os associados acompanham de perto as divulgações da APRASC, que mantém a comunicação sobre o “percurso” e as demandas levadas aos órgãos superiores.
Lei Orgânica Federal e Diálogo Político
A viagem também incluiu encontros com figuras políticas, como o Capitão Augusto (mencionado como o mentor da lei orgânica federal) e o Deputado Sargento Lima. O objetivo foi buscar apoio político e se inteirar da Lei Orgânica Federal das Carreiras Militares .
- Estudo Interno: A APRASC está estudando a lei orgânica com o setor jurídico para identificar melhorias na carreira militar.
- Plano de Carreira: O Sargento Cazé específico que a associação já entregou aos comandos um estudo para a Lei de Promoção de Praças, elaborado por um grupo de cabos e sargentos. A tropa vive uma “ansiedade muito grande” e a APRSC está intermediando a situação, aguardando uma resposta do comando sobre a formalização e a aplicação dessas melhorias.
Valorização Policial e Segurança Pública
O Sargento Cazé enfatizou a importância da valorização profissional, não apenas para o policial, mas para a segurança de sua família e para a qualidade do serviço prestado à sociedade.
“Querendo ou não, somos policiais militares, mas nós temos famílias também para que possamos dar um conforto melhor, uma segurança melhor para a nossa família.”
Ele lembrou que Santa Catarina tem a melhor segurança do Brasil, o que atrai pessoas de outros estados. No entanto, o policial militar, que “sai da nossa casa, deixando a nossa família” sem a certeza do retorno, necessita de valorização em termos de recurso, promoção e reconhecimento profissional. O policial não pode fazer greve, então a busca por melhorias se dá através dos caminhos legais, do diálogo com o Governo do Estado e da pressão por meio do apoio da sociedade.
O Sargento agradeceu o espaço no programa, ressaltando a importância da liberdade de comunicação para informar os associados e o público sobre o trabalho da Polícia Militar e da APRASC.
Entrevista completa no link:






