Uma professora de 66 anos da Escola Municipal Eulália Oliveira de Bem, em Maracajá, foi presa em flagrante na manhã de terça-feira (23) após ser acusada de injúria racial contra um servidor da unidade escolar, localizada na comunidade de Espigão Grande. Segundo o delegado Jorge Giraldi, da Central de Plantão Policial, a ofensa teria ocorrido enquanto os dois transportavam uma mesa, momento em que a mulher usou expressões de cunho racial.
De acordo com o relato da vítima, essa não foi a primeira vez em que foi alvo de falas discriminatórias por parte da professora. Testemunhas confirmaram os comentários e, embora a acusada tenha alegado que se tratava de uma brincadeira, foi autuada em flagrante. O crime de injúria racial prevê pena de até cinco anos de reclusão.
Como a pena ultrapassa quatro anos, a fiança não pôde ser arbitrada pela autoridade policial, e a professora permaneceu detida até o final da tarde, quando foi concedida liberdade provisória pelo juiz de garantias.
A secretária de Educação de Maracajá, Rosilane Bitencourt Marcelino Magagnin, informou que um processo administrativo disciplinar será instaurado para apuração dos fatos e que a servidora foi afastada de suas funções a partir de quarta-feira (24). O prefeito Aníbal Brambila já foi comunicado, e a investigação do caso continua sob responsabilidade da Polícia Civil.
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