Santa Catarina inicia, em 1º de agosto, uma das iniciativas mais estruturadas já realizadas no estado para conhecer e atender as necessidades das mulheres. O Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres contará com um diagnóstico detalhado da realidade feminina catarinense, conduzido por seis pesquisadoras selecionadas por edital público da Fapesc.
A iniciativa é liderada pela vice-governadora Marilisa Boehm, em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, e marca o início de uma nova etapa no enfrentamento das desigualdades de gênero. “Foi um processo iniciado ainda em setembro do ano passado, com muitas reuniões e planejamento. Agora, vamos colocar em prática mais um compromisso que o governador Jorginho Mello e eu assumimos com o Estado”, afirmou Marilisa.
O grupo de pesquisadoras inclui profissionais com mestrado e doutorado, oriundas de Florianópolis, São José, Brusque e Santo Ângelo (RS). O edital teve 62 inscrições e a seleção final foi divulgada no final de junho.
Segundo a secretária Adeliana Dal Pont, essa é a fase mais importante do projeto: “Vamos conhecer quem são e como vivem as mulheres de Santa Catarina. O diagnóstico será essencial para nortear ações e garantir que nossas políticas atendam, de fato, suas necessidades reais”.
O mapeamento será feito ao longo de um ano e levantará dados sobre faixa etária, raça, etnia, orientação sexual, composição familiar, escolaridade, renda, empregabilidade e jornada de trabalho, entre outros. Também haverá um recorte especial para mulheres com deficiência e em situação de rua.
Com essas informações, o governo poderá elaborar políticas públicas específicas para cada realidade regional, tornando o plano uma ferramenta efetiva de transformação social e promoção da equidade de gênero.