Uma mulher procurou a Polícia Civil de Maracajá no último dia 13 de junho para denunciar o próprio pai por assédio sexual e violência doméstica. Segundo o relato, o homem, que também atua como líder religioso, enviava mensagens de teor sexual à filha, com frases que a deixavam constrangida e com medo.
As investidas teriam começado há cerca de seis meses, quando a jovem ainda morava com os pais. Mesmo após pedir que ele parasse, o comportamento teria persistido. A vítima afirmou que o pai chegou a oferecer depósitos mensais de R$ 1.500 para que ela mantivesse o silêncio.
Diante da situação insustentável, a jovem saiu de casa e passou a morar com uma amiga. Ainda assim, relatou que continuou sendo perseguida pelo pai e também pela mãe. Entre os episódios vividos, a vítima destacou situações de humilhação pública dentro da igreja que frequentavam juntos, além de traumas emocionais causados pelas ameaças e pelo assédio.
Com medo de ser agredida, a jovem solicitou medidas protetivas de urgência. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
O advogado criminalista Marcos Medeiros comentou o caso em entrevista à Post TV.
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