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Deputada Geovania de Sá representa o Brasil na Conferência Internacional do Trabalho da OIT em Genebra e defende aposentadoria especial

Na última semana, a deputada federal Geovania de Sá integrou a delegação brasileira na 113ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, Suíça. O evento reuniu autoridades e representantes de diversos países para discutir políticas trabalhistas globais, com ênfase na proteção da dignidade, saúde e direitos dos trabalhadores.

Ao lado do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga, de outros ministros, parlamentares e representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Geovania de Sá teve a oportunidade de discursar no plenário da conferência. Na ocasião, a deputada destacou a “grave injustiça social” causada pela exclusão da aposentadoria especial para trabalhadores expostos à periculosidade, prevista na reforma da Previdência.

“Tive a chance de expor no âmbito internacional a voz dos trabalhadores brasileiros em atividade de risco, que hoje convivem com a exclusão de um direito essencial. É inaceitável que paguem com a saúde e a vida por uma reforma que não os protege”, afirmou.

Durante o encontro, Geovania dialogou diretamente com o ministro Luiz Marinho, que demonstrou apoio à pauta e prometeu empenho para retomar a proteção à aposentadoria especial. A parlamentar ressaltou a urgência de garantir direitos a profissionais como eletricistas, vigilantes, mineiros e metalúrgicos, que enfrentam riscos à saúde e à integridade física no exercício de suas funções.

Além da aposentadoria especial, a conferência abordou temas relevantes como saúde e segurança no trabalho, transição justa, trabalho decente e o fortalecimento da estrutura tripartite que norteia a OIT — composta por trabalhadores, empregadores e governos.

“Essa missão fortaleceu a compreensão de que a justiça social passa pelo equilíbrio entre os interesses dos trabalhadores, empregadores e do Estado. Mas esse equilíbrio só existe quando há equidade. E a exclusão da aposentadoria especial rompe esse pacto”, concluiu Geovania de Sá.