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Porto de Itajaí volta a operar com investimento federal e críticas à omissão do governo estadual

A retomada das operações no Porto de Itajaí foi celebrada na última semana como um marco para a economia catarinense e símbolo de compromisso do governo federal com o estado. Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou o impacto social e econômico da reativação do terminal, após um ano e meio de paralisação que classificou como resultado da “desfaçatez criminosa” do governo anterior.

Segundo Lima, o retorno da atividade portuária — marcado no dia 29 de maio — representa a revalorização de um patrimônio estratégico para o Brasil e Santa Catarina. Ele lembrou que, sob sua antiga gestão, o Porto de Itajaí chegou a ser o segundo maior do país em movimentação de carga de alto valor agregado, ajudando a posicionar Itajaí como o maior PIB do estado.

Durante a solenidade, o presidente Lula anunciou o investimento de R$ 844 milhões no terminal ainda em 2025. A nova medida provisória que será enviada ao Congresso propõe transformar o porto em uma doca independente, com gestão autônoma por meio da Autoridade Portuária de Itajaí S.A. — mudança considerada essencial para garantir eficiência e continuidade nos serviços.

Décio Lima aproveitou a ocasião para destacar o contraste entre o governo federal e a postura do governo estadual. “A desfaçatez do governo de Santa Catarina se revela na omissão. Sequer tem participado das entregas feitas até agora”, disse. Para ele, governar é entregar políticas públicas efetivas, enquanto desgovernar é negligenciar a população.

O presidente do Sebrae também citou dados do Novo PAC, que já executou 90% dos R$ 18,1 bilhões previstos para SC até 2026. Entre as entregas, estão veículos escolares, ambulâncias, escolas, UBSs, obras viárias e programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, 93 empreendimentos foram concluídos até o final de 2024, com impacto direto em 71 municípios catarinenses.

Lima concluiu sua fala destacando que o objetivo central do governo Lula é elevar o padrão de vida da população, priorizando investimentos que geram empregos, fortalecem a economia local e garantem mais dignidade aos brasileiros.