A diversificação das culturas agrícolas é um dos pilares estratégicos da Cooperja para promover a sustentabilidade, a segurança econômica e o fortalecimento da agricultura familiar em sua área de atuação. Um exemplo disso é a implementação da cultura do abacate na região.
Na manhã de quarta-feira, dia 14, os profissionais do Pomar Cooperja, Délcio Macarini e Diogo Semprebon, conduziram um dia de campo especial voltado à cultura do abacate. O evento ocorreu no terreno da cooperativa, no Campo Demonstrativo Cooperja (CDC), área onde, em dezembro de 2021, foi iniciada a plantação de cinco variedades da fruta.
Além disso, alguns cooperados de diversas regiões de abrangência da Cooperja também iniciaram testes de adaptação com a nova cultura.
Cooperados e clientes da região Sul marcaram presença, acompanhando atentamente as explicações, tirando dúvidas e compartilhando relatos sobre as experiências que vêm tendo com o cultivo do abacate.
O evento também contou com a presença do vice-presidente da Cooperja, Antonio Moacir De Noni, e de profissionais da Epagri.
O objetivo principal do dia de campo foi apresentar os resultados obtidos nas áreas implantadas, discutir o custo de produção, as variedades mais adequadas, o manejo da cultura, aspectos climáticos, colheita e possibilidades de mercado. O gerente do Pomar Cooperja, Délcio Macarini, ressaltou o papel da cooperativa na abertura de novos mercados, além do compromisso em apoiar cooperados e clientes no recebimento e comercialização da fruta.
“Estamos animados com resultados preliminares. A área demonstrativa vem apresentando resultados semelhantes às regiões tradicionais de cultivo. Temos observado que a cultura tem manejo fácil, custo de implantação e manutenção baixo, e a cooperativa oferece todo o suporte técnico ao cultivo e garante a comercialização da fruta para quem faz parte do projeto”, destacou Macarini.
A cultura do abacate começa a produzir 3,5 anos após o plantio. Com planejamento e manejo adequado, a produtividade pode chegar até 45 toneladas por hectare, porém a média esperada é em torno de 30 toneladas.
O cooperado Lucas Alano Martinhago, de Criciúma, já colhe os frutos da parceria firmada com a cooperativa há três anos. “Comecei a plantar em 2022 e hoje tenho um hectare com quatro variedades de abacate. Como é uma cultura de longo prazo, pretendo ampliar a área plantada. Estou apoiando esse novo mercado junto à cooperativa e espero colher frutos com a qualidade esperada. Com o suporte que temos recebido, queremos incentivar mais produtores a investir, pois o custo não é tão alto”, afirma Martinhago.
Além do abacate, o produtor também diversifica sua propriedade com plantações de maracujá e pitaia.