Depois de 8 anos e meio a frente da pasta Micheline Vargas de Matos Rocha deixa de ser a gestora de cultura de Araranguá. Como era uma indicação técnica, a diretora do Departamento de Cultura atravessou três gestões – a terceira de Mariano Mazzuco (PP), a primeira de César Cesa (MDB) e este início de segundo mandato do atua prefeito.
Micheline pediu ao prefeito para se desligar do governo para trabalhar em projetos próprios e por questões pessoais. A conversa foi leve e o prefeito entendeu as razões.
“É um momento de muita reflexão, não é uma decisão simples, porque foram oito anos e meio na função. A gente tem um carinho muito grande pelo setor. E sempre, de forma muito intensa, envolvida em todos os segmentos que temos relacionados à cultura. E vivemos hoje um momento muito fértil. Estamos aí comemorando a galeria de arte que vai estar aberta em breve, o espaço do artesão, a sala para projeção e reuniões culturais no Jardim Alcebíades Seara (no espaço do turismo, esporte e cultura). Comemoramos a locomotiva e todo o complexo histórico que vai ter na Barranca que é uma vitória muito grande. E o antigo Bernardino Senna Campos, que será um Centro Cultural onde finalmente teremos um espaço do município para oficinas de arte, motivos para muita comemoração”, disse Micheline em balanço para a coluna.
E ela falou ainda das questões pessoais:
“Precisamos levar em consideração, para além de todas as vitórias, também questões pessoais […]. Fico muito feliz e grato por todas as oportunidades que eu recebi ao longo de toda essa trajetória. O prefeito César é um prefeito que realmente está fazendo um investimento muito significativo na Cultura a gente tem só agradecer a oportunidade tivemos”.
Trajetória pessoal
Micheline é tem Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Possui experiência nas áreas de Cultura e Artes, com ênfase em Memória, Patrimônio Histórico, Etnicidade e Curadoria em exposições temáticas. Foi a responsável por diversas ações e projetos culturais na cidade, como a criação do Museu Histórico de Araranguá e a Unidade Temática Ferrovia Thereza Christina, e trouxe projetos que democratizam o acesso à Cultura como o “Sacada Musical”.