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🚱 “Maracajá Secando?”: Câmara cobra explicações da CASAN por crise hídrica que afeta o município

Em meio à crescente insatisfação da população com a constante falta de água em diversas localidades, a Câmara de Vereadores de Maracajá realizou, no último dia 14 de abril, uma sessão ordinária marcada por cobranças e esclarecimentos. A convite do presidente do Legislativo, vereador Daniel Borges Mendonça, representantes da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) compareceram à sessão para explicar os problemas no sistema de abastecimento hídrico do município.

O engenheiro operacional Matheus Pacheco e o gerente regional do Sul Catarinense, Fernando Porporatti, foram os porta-vozes da empresa na reunião, que contou ainda com a presença do prefeito Aníbal Brambila e do vice-prefeito Roldinei Dassoler.

Durante a sessão, os nove vereadores fizeram uma série de questionamentos sobre as causas e possíveis soluções para a recorrente escassez de água que tem afetado diretamente a qualidade de vida dos moradores. Entre os principais pontos abordados, destacou-se a ausência de um convênio formal entre a CASAN e o município desde 2016, embora a empresa siga responsável pelos serviços de abastecimento.

Os representantes da Companhia atribuíram boa parte das interrupções ao rompimento de adutoras na Rodovia Jacob Westrup, em Forquilhinha, onde pedras e o tráfego pesado de veículos têm causado fissuras nas tubulações. Eles garantiram que obras de readequação estão em andamento para tentar estabilizar o sistema.

O prefeito Brambila aproveitou o espaço para reforçar o compromisso da administração municipal com a busca por soluções e se colocou novamente à disposição da CASAN para colaborar em ações conjuntas.

Ao final da sessão, os vereadores reafirmaram o papel fiscalizador da Câmara e prometeram acompanhar de perto todas as medidas tomadas, exigindo mais transparência, agilidade e responsabilidade na resolução do problema que tem afetado centenas de famílias maracajaenses.