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Será que a Ciência e a Religião podem se encontrar?

Em “Sinestesia”, romance publicado de modo independente, escrito por Cora Félix, conhecemos uma narrativa diferente, cujo lema é “Jura-me que a tua causa é justa e a defenderei gratuitamente”. 

 

Em um universo tecnologicamente modificado, androides e humanos dividem o mesmo planeta: a Terra é regida por dois polos de suma importância. 

 

Fé e Ciência, ambas se complementam em suas coexistências, ou pelo menos é assim que era para ser. Já no primeiro ato da trama conhecemos o Padre Ivo, impossível não criar empatia com essa figura, sua descrição é de um homem de fé e coragem, com uma mente brilhante, capaz de criar coisas extraordinárias. No entanto, sua jornada é interrompida e com isso vários fatores desencadeadores acontecem.  

 

Em outra ponta da trama temos Annie, uma jovem destemida, que por ironia da vida estava no local errado na hora mais errada ainda, algo medonho acontece e ela torna-se testemunha ocular, automaticamente um alvo. Seth é um androide, mas não um qualquer, um capaz de tirar o sono de qualquer leitora.  Ele é especial por muitos fatores, o maior deles: é capaz de sentir tanto ou mais que qualquer humano presente nesta história. 

 

Uma narrativa que nos faz pensar na seguinte questão: Se as máquinas tivessem a capacidade de ter sentimentos, será que elas seriam mais humanas do que os próprios seres humanos? Afinal de contas, a maldade humana ultrapassa qualquer área afetiva que nós seres racionais somos temos a capacidade de sentir.  

 

Cora Félix trouxe uma trama envolvente e cativante, em que dois assuntos polêmicos são abordados com ousadia dentro de um universo único. Uma jovem escritora que fez de seu ofício de contação de história um espetáculo que prende o leitor do começo ao fim. 

 

O livro está disponível para venda na Amazon.

 

Boa leitura!

-Mari Vieira