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Atendimento Obstétrico no Hospital Regional de Araranguá: Especialista Explica Demandas e Procedimentos

No programa Post Notícias desta segunda-feira (31/03), no quadro Espaço Saúde, recebemos a médica ginecologista e obstetra Bruna de Aguiar Araújo, do Hospital Regional de Araranguá. Durante a entrevista, a doutora detalhou o funcionamento do setor de obstetrícia da unidade e as principais demandas atendidas.

 

O Hospital Regional de Araranguá é uma unidade de referência em urgência e emergência, e o setor de obstetrícia atende exclusivamente gestantes. Segundo a Dra. Bruna, o hospital recebe pacientes em trabalho de parto, com sangramentos, dores, febre ou que possuem indicação de cesárea devido a complicações gestacionais.

 

A especialista explicou que as pacientes podem ser encaminhadas por outras unidades de saúde ou dar entrada diretamente pelo pronto atendimento.

 

“As gestantes que apresentam sinais de trabalho de parto, rompimento da bolsa, sangramentos importantes ou hipertensão devem procurar imediatamente o hospital”, alertou.

 

Sobre o atendimento, a médica enfatizou que o hospital prioriza o parto normal, considerando os benefícios desse tipo de procedimento para a mãe e o bebê. No entanto, em casos de indicação médica, como placentas que cobrem o colo do útero ou alterações no batimento fetal, a cesárea é realizada.

 

“Algumas indicações são absolutas, como placenta à frente do colo ou cesáreas anteriores”, pontuou.

 

Outro tema abordado foi a laqueadura, que pode ser realizada no hospital durante uma cesariana, desde que haja a documentação assinada com antecedência de dois meses.

 

“Não podemos indicar uma cesárea apenas para fazer a laqueadura, mas se a paciente já tiver indicação cirúrgica, o procedimento pode ser realizado no mesmo momento”, explicou.

 

A Dra. Bruna também falou sobre a rotina de ultrassonografias no hospital, que tem uma alta demanda.

 

“Os exames seguem uma rotina organizada por turnos, e os casos mais urgentes são priorizados”, afirmou. Ela destacou que gestantes com sangramentos leves no primeiro trimestre podem optar por realizar o ultrassom de forma ambulatorial ou particular.

 

O setor de obstetrícia do Hospital Regional de Araranguá também conta com estudantes de medicina, que auxiliam no atendimento sob supervisão.

 

“Ter estudantes é um ponto positivo, pois garante uma equipe sempre atualizada e comprometida com um atendimento de qualidade”, ressaltou a doutora.

 

Finalizando a entrevista, a Dra. Bruna reforçou os sinais de alerta para que as gestantes busquem atendimento imediato: perda de líquido em grande quantidade, sangramentos expressivos, contrações frequentes, dores intensas e falta de movimentos do bebê.

 

“Esses sinais indicam que a gestante deve procurar o hospital o quanto antes para uma avaliação adequada”, concluiu.

 

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