A Moção de Apelo 008/2025, assinada em conjunto por todos os vereadores da Casa Legislativa araranguaense, foi aprovada na sessão da última segunda-feira, 10. O documento é direcionado ao Governador Jorginho Mello e ao Secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi Silva, solicitando a suspensão do edital 001/2025, que trata do gerenciamento, operacionalização e execução das atividades e serviços de saúde no Hospital Regional de Araranguá (HRA) e na Policlínica.
O objetivo da Moção é sensibilizar o Governo do Estado para que o Edital seja elaborado a várias mãos, de forma colaborativa, incorporando o conhecimento técnico das 15 Secretarias Municipais de Saúde, juntamente com as Comissões de Saúde das Câmaras de Vereadores.
“Ao analisarmos os atuais números de atendimentos, entendemos que o novo edital precisa ser suspenso e revisado. Atualmente temos um atendimento de alta qualidade no HRA e na Policlínica e a Moção serve como um alerta ao Governo do Estado sobre a importância de manter este excelente serviço de saúde, que beneficia toda a Região”, disse o vereador Samuca, líder do movimento na Câmara de Araranguá.
O documento também foi encaminhado para as demais Casas Legislativas do Extremo-Sul, solicitando apoio, no sentido de replicar e aprovar a Moção.
Audiência Pública
Na próxima quinta-feira, 13, o Plenário Altícimo Tournier sediará uma audiência pública a partir das 19h30, para apresentar o Plano de melhorias e impactos do novo contrato de gestão do HRA na manutenção dos cursos de saúde da UFSC. Foram convidados Prefeitos, Secretários Municipais de Saúde, Vereadores da Região, além de representantes da Secretaria de Estado da Saúde e da Gerência Regional.
Atual gestão
O Presidente Paulinho Souza lembra que no mês de fevereiro, o Diretor Geral do Hospital Regional, Kristian de Souza, apresentou em sessão na Câmara um relatório de gestão do Instituto Maria Schmidt (IMAS), que nos últimos seis anos administrou o HRA. O relatório destacou as melhorias no atendimento, a implantação de mais leitos, reorganização da estrutura, reformas, acessos, estacionamento, a construção de um heliponto, contratação de mais técnicos e médicos, dobrando o número de profissionais disponíveis.