Gustavo Daminelli, presidente da Comissão pró-desassoreamento do Rio Sangão, usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Maracajá na sessão de segunda-feira, 24.
Ele falou sobre a atuação do Comitê, que tem 3 anos de trabalhos prestados em prol da causa, que envolve Maracajá, Forquilhinha e Criciúma.
Lembrou ainda que em Criciúma, foram feitos os canais auxiliares para melhorar o escoamemento do Rio Sangão, enquanto em Forquilhinha, a Defesa Civil de Santa Catarina investiu R$ 8 milhões em obras. Além disso, o próprio município investiu R$ 2,5 milhões em recursos do caixa próprio. Foram desassoreados 8,1 km.
A vereadora Lane Dassoler (MDB) é uma das entusiastas do Comitê com atuação direta em sua atuação. Quando morava em Forquilhinha foi uma das vítimas das cheias. “Perdi tudo que tinha com a enchente quando morei lá no município”, disse para justificar como entendia o problema e o quanto era necessário o desassoreamento do rio para redução dos danos causados.
O vereador Alacide Rocha (MDB) lembrou suas ações enquanto era diretor de Agricultura de Maracajá e falou da importância de investir em aumento dos diques de contenção às margens do rio. Ele havia dito que era contra a forma com que foi feito o desassoreamento do Rio Sangão. Ele entende que ter começado por Criciúma e Forquilhinha os trabalhos acabou prejudicando Maracajá. Fez questão de dize que é a favor das obras, mas manteve a posição de que deveria ter iniciado por Maracajá.
O projeto para desassoreamento em Maracajá custou R$ 140 mil e foi custeado com recursos destinados pela Câmara Maracajá, e agora é preciso buscar os recursos para execeucção.
De acordo com Daminelli foram cavados 2 metros no fundo do rio com uma máquina anfíbia e feito alargamento das margens. Sem isso, entende, não surte o efeito necessário, nos pelo menos 4 km que necessita no lado de Maracajá.
A sugestão de mexer nas curvas dos rios, de acordo com Daminelli, tem a dificuldade de execução porque mexe nos limites dos municípios. Lembrou ainda que nos trabalhos feitos em Forquilhinha, do fundo do rio saíram carcças de motos e de carros, sofás, e muito lixo.
Os vereadores discutiram a necessidade de buscar emendas parlamentares para reparos e ampliação das comportas atuais.