Mutirão de limpeza do Rio Araranguá e situação da Lagoa do Caverá foram destaque
Os cuidados e o futuro do Meio Ambiente é constante preocupação na Câmara Municipal. O assunto esteve, inclusive, na pauta da sessão da última quarta, 19, quando dois convidados foram recebidos para tratar do assunto.
A pedido da comissão de Agricultura, Cooperativismo, Ciênca, Tecnologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, presidida pelo verador, Samuel Jesuíno (MDB), o superintendente da Fundação Ambiental do Município de Araranguá – FAMA, Maureci Rodrigues, teve espaço de fala para esclarecer as ações da Semana do Meio Ambiente e do Projeto Arco-Íris.
Segundo o responsável pela fundação, é importante integrar os poderes e a comunidade regional nas iniciativas que impactam, principalmente, nos cuidados com o Rio Araranguá.
Destacando o Projeto Arco-Íris, que acontece no dia 15 de março, Maureci, detalhou a necessidade de limpeza do rio e suas margens neste mutirão que envolve também órgãos de segurança, instituições educacionais e outras entidades.
“A foz do Rio Araranguá acaba acumulando dejetos que vem de diversos afluentes, inclusive, de outros municípios, por isso, precisamos convidar representantes destas cidades também para que promovam uma ação de educação ambiental em seus municípios”, solicitou apoio dos vereadores para oficiar a participação das demais Câmaras do Vale do Araranguá.
A participação do biólogo da Fama, João Rosado, completou ainda o debate sobre a pauta ambiental. Sua fala foi requerida pelo vereador, Evandro Conceição (PSD), e se concentrou em outro problema regional: a situação da Lagoa do Caverá.
Assunto debatido há mais de quatro décadas, a lagoa se encontra com redução de 61% do espelho d’água. Para o biólogo, existem diversos fatores que causaram a degradação da Lagoa do Caverá que integra também o patrimônio natural de outros três municípios, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Sombrio.
“Estamos correndo risco de perder este potencial hídrico que é considerada a melhor qualidade de água para consumo humano que temos disponível”, relatou Rosado, sugerindo que o movimento político se intensifique para buscar recursos para ações que controlem ou revertam a situação.