Uma jovem contratada como menor aprendiz em um supermercado de Araranguá, registrou ocorrência policial relatando um caso de agressão envolvendo um gerente da loja. Segundo o boletim de ocorrência, registrado no dia 21 de Dezembro de 2024, o problema teria começado após a funcionária comunicar ao setor de Recursos Humanos, em agosto, que colocaria um piercing no nariz. Na ocasião, foi orientada a esconder o acessório durante o expediente, com a possibilidade de protegê-lo até que cicatrizasse.
No entanto, no último dia 20 de dezembro, a funcionária afirmou “ter sido novamente abordada sobre o tema por um gerente, que exigiu a retirada imediata do piercing. Diante da explicação de que o objeto ainda não poderia ser removido por questões de cicatrização, o superior teria declarado que ela não deveria mais retornar ao trabalho caso não obedecesse. No dia seguinte, a funcionária foi novamente confrontada e relatou ter sido agredida fisicamente. O gerente teria segurado o rosto da jovem, chamado-a de “brabinha” e desferindo-lhe um tapa” – é o que diz a denúncia.
Após o episódio, colegas encontraram a funcionária chorando, e ela foi levada pela mãe para registrar a ocorrência. A responsável legal da jovem manifestou o desejo de representar criminalmente contra o autor e informou que o local possui câmeras de monitoramento que podem comprovar os fatos.
Através de um e-mail, a coordenadoria de marketing da rede de supermercados informou à nossa equipe de reportagem que “a empresa não tem conhecimento de ocorrências registradas no mês de janeiro em suas unidades em Araranguá e que o quadro de colaboradores menores alocados na loja citada segue sem alterações.”
O delegado André Coltro, titular da Central Plantão Policial – onde o boletim foi registrado – e interino na DPCAMI (Delegacia de Polícia da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), fala com exclusividade à Post TV:
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