A Justiça de Santa Catarina, através da 1ª Vara Criminal da Comarca de Araranguá, sentenciou 11 réus envolvidos em esquema de fraudes imobiliárias que gerou prejuízos milionários a mais de 20 famílias do vale araranguaense.
O principal acusado, o empresário, Júlio César Zilli Vieira, foi condenado a mais de 63 anos de prisão em regime fechado, além de multa por 52 crimes de estelionato e violação de normas urbanísticas. Sua esposa, Poliana Pederiva Zilli, foi sentenciada a 21 anos.
Outros envolvidos, tiveram penas menores, a maioria convertida em trabalho comunitário. Dois acusados foram absolvidos por falta de provas.
As penas incluem reparações financeiras às vítimas, com valores que ultrapassam R$ 276 mil. O processo revelou um esquema envolvendo falsificações e prejuízos a compradores de imóveis no município de Araranguá.
O inquérito policial, na época, foi instaurado pela 1ª DP de Araranguá, sob a titularidade do delegado Bruno Sinibaldi.
Conforme determinação da juíza de direito, Thania Mara Luz, a esposa, por ora, se mantém em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, podendo recorrer a sentença. Zilli segue cumprindo pena no Presídio Regional de Araranguá.