Segundo dados do IBGE, comércio avançou no mercado de móveis e eletrodomésticos – Foto: Ricardo Trida/Arquivo/Secom
O volume de vendas do comércio varejista ampliado de Santa Catarina registrou um crescimento de 6,4% em agosto frente ao mesmo mês do ano passado. O resultado demonstra que o setor mantém tendência de alta a partir de bons índices de emprego e renda no Estado. Ou seja, o comércio está vendendo mais, principalmente itens para casa e bens duráveis. Os dados foram apurados pelo IBGE e divulgados nesta quinta-feira, 10.
Em agosto, os setores do comércio que se destacaram foram os de móveis e eletrodomésticos (+18%), artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (+12,9%), veículos, motocicletas e peças (+10,1%) e supermercados (+7,6%). Já setores como combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e materiais de construção (-0,9%) registraram retração nas vendas.
O governador Jorginho Mello atribui o crescimento do comércio ao poder de compra do catarinense.
“Santa Catarina gerou mais de 115 mil empregos com carteira assinada em 2024 e a desocupação é a menor do país. Com o mercado de trabalho aquecido, a tendência é que as pessoas comprem mais, também estimula o setor de serviços e a indústria”, afirma.
Comércio cresce 7,7% no ano, acima da média nacional
O volume de vendas do comércio varejista ampliado de Santa Catarina acumula alta de 7,7% entre janeiro e agosto de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. Assim, o resultado positivo ficou acima da média nacional, que na mesma comparação registrou elevação de 4,5%.
Santa Catarina teve o melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste, à frente do Rio Grande do Sul (+7,5%), Paraná (+5,5%) e São Paulo (+2,9%), que aparecem na sequência. No entanto, estados do Norte e Nordeste apresentaram percentuais mais elevados.
“O comércio varejista tem crescido de forma consolidada na maioria dos setores. Além disso, o resultado de 7,7% em 2024 é muito expressivo porque partimos de uma base de comparação já alta em 2023. A elevação de vendas em setores como veículos e eletrodomésticos, por exemplo, mostra também uma confiança no futuro da economia catarinense”, acrescenta o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.