A participação do ex prefeito de Araranguá Mariano Mazzuco Neto (PP) da campanha de Andresa Ribeiro (PL) e Márcio Tubinho (PP) é uma questão de sobrevivência política.
Depois de ter deixado de disputar a reeleição e abrir a vaga em 2020 para Daniel Viriato Afonso (PP), Mazzuco tirou da frente uma possível liderança que poderia se consolidar. A derrota por mais 5 mil votos de diferença e a conquista de apenas 8 mil votos nas urnas, somado ao fato de não tentar ser candidato novamente tira Viriato do páreo.
Fato semelhante aconteceu em 2012 quando o então prefeito reeleito Mariano Mazzuco Neto (PP) acabou não elegendo seu sucessor, Dilnei Almeida (PP), que ficou em terceiro lugar, atrás do então vice-prefeito Sandro Maciel (PT) – que acabou eleito, e de César Cesa (MDB). Sem sucesso nas urnas, Dilnei acabou não sendo o candidato o candidato em 2016, quando Sandro Maciel não disputou a reeleição. Foi aí que Mariano voltou a ser candidato com Primo Junior (PR) de vice, e venceu nas urnas com a maior vitória até aqui, com 20.719 mil votos contra Anísio Premoli (MDB) 11.903 votos. Ou seja, em um cenário com 4 candidaturas, quase 14% de diferença e 8.816 votos de diferença (Quando será que está marca será batida?).
Agora, sem ter preparado nomes para cabeça-de-chapa, Mariano segue como maior nome do Progressistas de Araranguá. Caso se confirme a reeleição de César em 2024, o caminho ficará livre novamente para Mazzuco voltar a ser candidato em 2028 quando terá 78 anos de idade. E ainda com a simpatia do PL, já que o PP foi vice nesta eleição, invertendo a chapa de 2016 PP/PL.
