Morro Grande vai ter disputa em três chapas. Se nas eleições de 2020 o prefeito Keio Olivo (PP) concorreu sozinho na majoritária por falta de adversários – só teve eleição para vereadores, agora não será a mesma realidade nas eleições de 2024. O prefeito perdeu seu vice para o Podemos.
O MDB exigia a cabeça-de-chapa como retribuição ao acordo de 2020, mas não conseguiu trazer partidos para viabilizar a candidatura de Juraci Favarin, o Tatin. Com isso, o MDB, inconformado prometeu lançar projeto próprio.
Sem fechar com o PSDB, que preferiu ficar com Keio Olivo, e sem o PL, que preferiu lançar chapa pura, o MDB ficou isolado e definiu por se coligar ao Podemos. Com isso, a chapa será com o ex-prefeito Ênio Zuchinalli (Podemos) na cabeça-de-chapa e Tatin (MDB) como vice. O Podemos na verdade é o partido de dissidentes do MDB, que agora estarão no mesmo lado nas eleições, com a coligação Podemos-MDB. São 13 candidatos a vereador: o Podemos lançou chapa com 8 nomes para Câmara e o MDB 5.
O PL, por sua vez, dialogou com os outros partidos mas não conseguiu evoluir para um acordo. Decidiu manter a chapa que vinha sendo trabalhada já há meses com Édio Tomazi (PL) para prefeito e Ires Olivo (PL) como vice. A chapa de vereadores tem 8 nomes e pode chegar a 10.
Clélio DAniel “Keio” Olivo (PP) definiu pela confirmação da vereadora Tati Scarpati Fenale (PSDB) como vice e manteve o PSD como apoiador da coligação de três partido: PP-PSDB-PSD. Ou seja, perdeu o MDB e ganhou o PSDB. Os três partidos terão chapa proporcional.