Até a tarde desta terça-feira (30), o PL de Jacinto Machado ainda tinha seu pré-candidato a prefeito, Altair Marcolino Campos, o Doril. Por volta das 14 horas, em contato com a coluna, ele disse que já estava decidido a sair da eleição. O motivo alegado é que foi informado que não haveria recursos do fundo eleitoral para a campanha. Disse que não estava disposto a colocar recursos próprios em uma campanha, o que tornava difícil ir para a disputa.
Primeiro, o PL perdeu o PSD, que estava na mira para ser vice. O partido decidiu apoiar a chapa de Sander Just (MDB) e Noeli Zacca (PP). A decisão de tentar viabilizar a campanha ainda foi discutida na reunião de segunda-feira (30 de julho), mas durou menos de 24 horas. O partido definiu que terá chapa de vereadores nestas eleições.
Doril Marcolino ainda tentou alguns apoios para tentar colocar a candidatura de pé, mas, no início da noite, já estava definido que não teria condições. A convenção será dia 5 de agosto e deve referendar apenas que haverá disputa entre duas coligações: uma com cabeça de chapa e vice e mais vereadores, e outra apenas com vereadores.
Com esta definição a eleição toma o mesmo rumo da eleição de Morro Grande em 2020, quando havia 2 grupos nas eleições, mas um deles sem cabeça de chapa, apenas com chapa de vereadores.
A eleição de Sander Just (MDB) agora depende de apenas iniciar a votação já que o sistema é de votos válidos. Basta apenas ter maioria, não 50% dos votos, que serve apenas para as eleições em que há segundo turno. Neste caso, um candidato precisa ter 50% e mais 1 para evitar o segundo turno.
