A comissão disciplinar da região da AMESC, presidida pelo advogado Clovis Rogério Raupp Scheffer, reuniu-se na última sexta-feira (05), às 18h45, na sede localizada na Avenida Nereu Ramos, 412, no centro de São João do Sul, para julgamentos de atletas e equipes participantes de competições de toda a região.
No processo 028/2024, estavam envolvidos alguns atletas e a equipe Brazzuca, de Araranguá. Nenhum deles, nem representantes legais, compareceram à reunião, sendo assim julgados à revelia, conforme os fatos narrados em súmulas. Na partida entre Real Crias e Brazzuca, pelas quartas de final da 2ª Liga Maciel Esportes, foram registradas ameaças, palavras de baixo calão e agressão física em súmulas e vídeos, resultando em denúncias e penalidades.
Os penalizados foram:
- Marcelo Manoel Rufino: Presidente e atleta do Brazzuca, recebeu pena de 365 dias de suspensão com base no art. 184, parágrafo único do CJD/AMESC, e mais 60 dias de suspensão com base no art. 188 do CJD/AMESC, totalizando 425 dias de suspensão.
- Aislan Felicidade: Atleta do Brazzuca, recebeu a mesma pena de 365 dias de suspensão com base no art. 184, parágrafo único do CJD/AMESC, e mais 60 dias de suspensão com base no art. 188 do CJD/AMESC, totalizando 425 dias de suspensão.
- Maycon Cristiano Martins: Atleta do Brazzuca, recebeu 60 dias de suspensão com base no art. 188 do CJD/AMESC.
- Equipe Brazzuca: Foi multada em R$ 1.000,00 conforme o art. 206 do CJD/AMESC, a ser paga à organizadora da competição em até 72 horas após a notificação.
A audiência contou com a presença do presidente da comissão Clovis Rogério Raupp Scheffer, do Auditor 1 Joédina Rodrigues Marinho e do Auditor 2 Evandro Lummertz Pereira. As penalidades aplicadas aos atletas e à equipe são válidas para todas as competições da região, abrangendo todos os municípios da AMESC.
A Maciel Esportes, organizadora e coordenadora da competição, manifestou publicamente seu compromisso com a boa organização, conduta adequada e a rejeição a qualquer ato de violência, seja verbal ou física. A entidade ressaltou que árbitros, delegados de jogos e membros da organização estão presentes para trabalhar e que não toleram nenhum tipo de violência, destacando a presença de crianças e famílias nos eventos esportivos como um motivo adicional para manter um ambiente seguro e agradável para a prática do esporte.
