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Moisés é culpado pela ofensiva do PL sobre o Republicanos?

Nos bastidores do Republicanos de Santa Catarina tem lideranças dizendo que existe um culpado pelo avanço do PL de Jorginho Mello sobre o partido: chama-se para eles Carlos Moisés da Silva, ex governador (2019-2022).

O primeiro erro apontado – que não é segredo para ninguém, foi o afastamento/distanciamento do Governo Federal, que era comandado por Jair Messias Bolsonaro (PL). Isso pode ter custado a formação de 2 processos de impeachment. Além do mais, o Estado também não teve a atenção que merecia por conta desta rusga (que começou com a arminha em entrevista a jornal de SP), seguiu com a difícil relação de Moisés com base de 6 deputados estaduais dos 40, briga pesada com a vice Daniela Reinehr (PL) – que só não foi governadora porque a oposição preferiu fechar com Moisés novamente a ter uma política inexperiente novamente no comando do Estado.

A briga se aprofundou nas eleições quando os partidos queriam fechar ampla aliança com Moisés e filiá-lo ao MDB. Ele achou que iria ficar no governo pelas mãos do povo. A pandemia e a crise dos respiradores foram outro calo para o então governador. E olha que teve um alívio que pode ter chegado a R$ 6 bilhões no caixa nestes 4 anos.

Com um partido pequeno e sem lideranças de ponta, o resultado das eleições foi um fracasso. Moisés fora do segundo turno, sem deputados federais eleitos, só com a eleição do já deputado bispo Sérgio Motta (que presidia o Republicanos), que tinha apoio da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

 

A fênix ressurge das cinzas?

Era o que esperava deste novo momento do Republicanos/SC, que, no geral, foi bem nas eleições nacionais. Por vários momento cogitou a federação com PP e PL, mas ela não saiu porque há problemas em todos os cantos do país.

Mas, a fênix não se fortaleceu, ao ponto de minimizar a importância de quem ajudou Moisés a ser governador, a mantê-lo no poder, e ainda colocar a “cara no santinho” para tentar salvar suas eleições.

Algumas lideranças inclusive se afastaram de Moisés e falam que ele tem três defeitos graves para quem tem a missão de tocar um partido: ingratidão (pelos parceiros que o tiraram do ostracismo político; vaidade por achar que ele era realmente um player respeitado pela população (pesquisas mostrava que poderia ficar fora do segundo turno); e ego (por não ouvir as opiniões de aliados).

 

Quem poderá nos salvar?

Para algumas lideranças ouvidas o fato de não ter os nomes dos candidatos a deputado federal e estadual (só o líder de bancada Sérgio Motta) na Executiva é o erro que irá custar o “corte da cabeça” de Carlos Moisés.

Não estão, na fala de alguns, nomes como os estaduais Edilene Steinwandter (Epagri); Leandro Lima (SEAP); Luciano Buligon (ex secretário); Dr. André Motta (ex secretário); ex prefeito Edson Piriquito; Rene da Santur; Jeferson Petry; Sargento Floriano; Jefferson Monteiro; Motinha.

Tampouco, dos federais Claudinei Marques, Lucas Esmeraldino; e Coronel Mocelin. Ou secretário Diego Goulart, que agora foi para o PSD, para ser candidato a vereador em Tubarão.

Mas estão na Executiva as esposas de Moisés, Kesia Martins da Silva, e de Sérgio Motta, Márcia Passos Ribeiro, mais, o ex secretário de governo Ferreirinha, e o nada político Paulo Eli.

Este movimento deverá empurra o PSD para outros parceiros, já que era o preferencial nas costuras com Republicanos.Consulta: 11/06/24 – 21h33min. Mandato encerra dia 18/11/24.