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Quando as palavras libertam um coração aprisionado.

Em “AS VIOLETAS DE MARÇO” romance, escrito pela escritora estadunidense Sarah Jio, publicado pela editora Novo Conceito. Narra que toda história sempre traz consigo fragmentos de verdades.

 

Emily é uma escritora passando por um dos períodos mais nefastos de sua carreira, há muito tempo ela não consegue produzir nada. Sua última história teve tudo, menos o seu coração, e para ela escrever com sentimento é o que mais almeja.

 

Quando seu marido Joel pede o divórcio, alegando estar apaixonado por outra mulher, Emily que já sabia da traição fica com o coração aos pedaços. E isso intensifica ainda mais o seu bloqueio criativo. Devastada por toda aquela situação decide que precisa de novos ares para organizar os pensamentos e tomar boas decisões.

 

Ela vai passar um mês na casa de sua tia-avó, em uma ilha próxima a Seattle. Bee é uma idosa feliz e realizada, acomoda a sobrinha em um quarto aconchegante, mas que Emily não sabia da existência, afinal, ela frequentava a casa desde a infância e adolescência. Remexendo no quarto ela encontra um velho diário, as folhas amarelas e desgastadas narram uma história de amor vivida há cinquenta anos.

 

Conforme Emily vai lendo aquela história de amor, lacunas em sua vida vão sendo preenchidas, e assim ela descobre que passado e presente estão conectados.

 

A narrativa é escrita de modo sensível, com belas descrições que nos inserem dentro do universo criado pela Sarah, um daqueles livros que começamos a ler e não paramos mais.

Eu li, reli e recomendo.

Boa leitura!

Mari Vieira