A equipe de fiscalização do SAMAE alterou o cronograma de trabalho devido a uma situação pontual: fazer vistorias e orientar os responsáveis pelos domicílios situados as margens da Rua Iracy Luchina. O novo rumo da fiscalização é justificado, porque a referida via pública vai receber pavimentação, assim é importante que os moradores providenciem adequações quanto a correta ligação dos imóveis a rede de esgoto. Isto vai evitar transtornos, prejuízo financeiro e danos.
O fiscal Dalton Anastácio Moraes destaca que, desde o início dos trabalhos, há aproximadamente seis meses, a equipe do SAMAE de Araranguá já vistoriou domicílios nos bairros Urussanguinha, Divinéia e Alto Feliz, além de boa arte dos bairros Coloninha e Vila São José.
O serviço, conforme o engenheiro sanitarista Everson Casagrade, Polaco, não tem custo para o morador e vem sendo realizado em todos os imóveis onde já existe rede de esgoto instalada na rua. As inspeções têm como objetivo principal verificar se há conexão de esgoto e se a ligação foi executada da forma correta, orientando os moradores em caso de irregularidades. Aproximadamente 40% da área urbana de Araranguá dispõe de rede pública de esgoto.
Os profissionais do SAMAE precisam entrar no imóvel para realizar a vistoria. O trio de fiscais veste o uniforme da autarquia e utilizam crachá de identificação. Na fiscalização, que é realizada todas as manhãs, entre segunda e sexta-feira, exceto quando chove – é identificado o caminho percorrido pelos efluentes dentro da tubulação. Dessa forma, os fiscais analisam se a água do banheiro, lavanderia, cozinha e churrasqueira do imóvel está corretamente direcionada à rede de esgoto e se a água de calhas e piscina está escoando para a rede de drenagem.
Ligações irregulares causam mau cheiro e contaminação do meio ambiente, facilitando a proliferação de doenças como verminoses, cólera e hepatite. Além disso, podem causar extravasamentos nas ruas e refluxo de esgoto.
Quando uma irregularidade é encontrada, o morador é notificado a providenciar a correção em até 30 dias e informar o SAMAE. O não cumprimento das adequações pode caracterizar dolo ou má fé, com o caso sendo comunicado para a Vigilância Sanitária Municipal e Ministério Público da Comarca de Araranguá.