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Presidência da Câmara de Maracajá deve ficar com o MDB

Em Maracajá, pelo acordo costurado, o MDB deverá voltar ao comando do Poder Legislativo com o vereador Valmir Carradore como presidente, ele que já foi secretário de Administração do município na gestão de Wagner da Rosa (MDB).

No início do atual mandato da gestão 2021-2024, o primeiro presidente foi Matias José Matias (PDT), que renunciou ao cargo após a renúncia de Alex Leandro Cichella (PSD) e Valmir Manoel Martins – Pita (PP), que formavam a chapa. Com isto, Rodrigo Xavier da Silva – Rodriguinho da Garajuva (PDT), acabou herdando a presidência.

O atual presidente Rodriguinho inscreveu uma chapa para a disputa com Valmir Manoel Martins – Pita (PP) como vice presidente; Matias José Matias (PDT) como 1º secretário; e Alex Cichella (PSD) como 2º secretário.

Valmir inscreveu chapa com João Rocha (PSDB) de vice presidente; Rosilane Dassoler da Silva Valério – a Lane (MDB) como 1ª secretária; e Cristiano Trevisol Rocha (MDB) como 2º secretário.

Teor do acordo

Havia a expectativa de que Alex Leandro Cichella (PSD), que é ligado ao ex vereador Geraldo Leandro (Podemos), pudesse ser o presidente já em 2023, mas a inscrição de seu nome na chapa de Rodriguinho, o impede de disputar a vaga.

A solução foi um acordo de partilha de mandato entre o grupo puxado por Valmir (MDB), que, em 2023, fica com 4 meses na presidência. Depois, João Rocha (PSDB) e Cristiano Trevisol (MDB) ficam 4 meses de cada. Já em 2024, o grupo deve apoiar Alex Leandro Cichella (PSD), que fica 8 meses no comando e Lane Dassoler (MDB) com 4 meses.

Mesa 2023/2024

Se não houver nenhuma surpresa, Rodriguinho da Garajuva (PDT), Matias José Matias (PDT), Edilane Rocha Nicoleite (União Brasil) e Valmir Manoel Martins – Pita (PP), ficarão de fora da Mesa Diretora de 2023 a 2024.

De olho em 2024

O ex prefeito Lale Rocha (sem partido) tem dito que segue desinteressado em voltar ao processo político. Outro ex prefeito, que também está afastado do processo político é Cacaio de Oliveira (PP).

Há queixas do Progressistas que o partido não teve a devida atenção do atual governo. Além disso, há uma reclamação que houve filiação de membros do partido ao PSD, partido do prefeito, como Rejane Pereira, secretária de Administração e Finanças, e Miro Bittencourt, ex presidente do Legislativo.

O PSDB, de João Rocha, também perdeu filiados para o partido do prefeito Brambila.

O PSL (agora União Brasil) também não está próximo ao prefeito. No primeiro ano a vereadora Edilane Rocha Nicoleite (União Brasil) chegou a ser secretária de Administração e Finanças, mas depois se afastou do cargo e voltou para a Câmara. Houve também um distanciamento do vice prefeito Volnei Rocha (Republicanos), que é tratado apenas nos bastidores, mas que existe.

A condução do prefeito Aníbal Brambila (PSD) deve trazer para as eleições dois ex prefeitos: Antenor Rocha, o Tata (PP), e Wagner da Rosa (MDB), que teve uma derrota em 2020 por apenas 30 votos.