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Movimentos da esquerda e da direita; Bolsonaro em SC; debandada do Podemos; Liderança do Zé; MDB é 22; e mais

NADAR…. SÓ SE FOR A FAVOR DA MARÉ E NA MAGEM DIREITA?

Quase ninguém quer ir contra a ‘onda 22’ neste segundo turno em Santa Catarina, ainda que a eleição nacional ainda esteja aberta, muito por conta dos efeitos que foram sentidos por quem ousou contrariar a corrente.

Outro fator que une a Jorginho Mello (PL) ex-candidatos a governador como Esperidião Amin (PP), Ralf Zimmer (PROS), Odair Tramontin (Novo), a maioria de prefeitos e vice-prefeitos, é o fato de o Estado ter demonstrado ser em grande parte antipetista. Foi o que disseram as urnas catarinenses onde Bolsonaro (PL) teve 62,21% contra 29,54% de Lula (PT). Em muitos municípios, os números passaram de 70% do eleitorado em favor do presidente.

A verdade é que muitos estão aderindo ao bolsonarismo por receio dos cadáveres deixados pelo caminho daqueles que “ousaram enfrentar o presidente”.

O desafio de Décio é quebrar esta imagem e tentar colar nos “tempos de bonança petista”, relembrando os ganhos com a UFSC, o IFSC, a ponte da Laguna e duplicação da BR-101.

 

GRANDE ATO DO 22

O momento pró-bolsonarista. Este foi um dos atrativos para recepção dos catarinenses ao presidente Bolsonaro em Balneário Camboriú/SC na manhã desta terça-feira (11), que depois à tarde se estendeu a Pelotas/RS, cidade natal de Eduardo Leite (PSDB). O governador, que decidiu ficar neutro no segundo turno, que disputa contra Onix Lorenzonni (PL).

E foi mesmo estratégica a escolha do município catarinense onde o prefeito Fabrício de Oliveira deixou o Podemos antes do primeiro turno e se filiou ao PL. E onde seu vice, Carlos Humberto (PL), virou deputado estadual.

 

NA MARGEM ESQUERDA

Do lado de Décio Lima (PT), que tinha na primeira etapa PT/PCdoB/PV/Solidariedade e PSB, agora tem mais PDT, Psol e Rede. Não deve ampliar mais que os apoios do PSTU e PCO.

É preciso saber se o candidato do PT conseguirá trazer votos de catarinenses que votaram nos candidatos que hoje apoiam Jorginho Mello (PL).

O candidato pelo PDT, Jorge Boeira, consultado pela coluna, não respondeu ao questionamento sobre sua posição neste segundo turno.

Em um ambiente tão propício ao movimento conversador como o do catarinense, há muita dificuldade de crescimento da campanha de Décio. Só se surgir algum fato novo.

 

UNIÃO DECIDE NA QUINTA

À coluna o ex-prefeito de Florianópolis e presidente do União Brasil, Gean Loureiro, disse que a decisão será tomada.

“[O União Brasil] vai deliberar num almoço lá em casa com lideranças estaduais nessa quinta-feira”, contou o ex-candidato a governador.

 

AINDA SEM DENIÇÃO

O partido de Carlos Moisés da Silva, o Republicanos, declarou apoio a Jorginho Mello (PL), mas o governador não deve participar do segundo turno, já que o embate com Mello foi muito pesado no final do primeiro turno.

 

MDB DO EXTREMO-SUL COM MELLO E BOLSONARO

O deputado estadual eleito Tiago Zilli (MDB) e a prefeita de Sombrio Gislaine Cunha (MDB) estiveram reunidos com o candidato a governador Jorginho Mello (PL) na segunda-feira (10), em Florianópolis, para oficializar apoio ao senador no segundo turno das eleições no estado. Representaram os prefeitos da sigla no Extremo-Sul.

Liberados pela executiva nacional, os MDBistas catarinenses já haviam anunciado na semana passada apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e à eleição do senador Jorginho Mello (PL).

 

A DEBANDADA DO PODEMOS

O grupo liderado pelo ex-vereador Aquiles “Kila” Ghellere está de saída do Podemos. O grupo deverá ficar sem partido até passar o segundo turno, mas o vereador Luciano Pires (Podemos) deverá permanecer porque tem mandato.

O grupo foi para o partido quando ele era comandado pelo ex-deputado federal Paulinho Bornhausen, que saiu para ir ao PSD por divergência com o agora deputado estadual eleito Camilo Martins, que está no comando do Podemos.

O grupo de Kila estava no PSB junto com Bornhausen quando o partido decidiu voltar a ter viés de esquerda. Agora, com o Podemos ligado ao grupo de Camilo, que foi eleito junto com Paulinha e Lucas Neves para Assembleia Legislativa.

A tendência é que o grupo vá em bloco para uma nova sigla, mas depois do segundo turno.

O Podemos estava na coligação de Daniel Viriato (PP) em 2020, que elegeu 8 vereadores – 4 do PP, 2 do PDT, 1 do PT e 1 do Podemos. Este grupo elegeu Diego Pires (PDT) presidente, que renunciou no segundo ano para Jair Anastácio (PT).

 

SENADO E CÂMARA COM MAIORIA DO PL

Dos 513 deputados, 99 serão do PL; e 80 parlamentares da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), segunda maior bancada da Câmara dos Deputados. O União Brasil (do fundo eleitoral milionário) terá apenas 59 deputados; o PP fica com 47; e cogitam uma fusão. O MDB terá 42; igual ao PSD. O Republicanos, outro partido aliado de Bolsonaro ficou com 41.

A aliança do presidente PL (99), PP (47) e Republicanos (41) somam juntos 187 deputados, ou seja, 36,45% dos deputados. 

Na prática, o Brasil ficou com 7 partidos fortes – Direita: PL, PP e Republicanos; Centro: União Brasil, PSD, MDB; Esquerda: PT.

No Senado, o PL quebrou a hegemonia do MDB, e terá 14 senadores; o União Brasil terá 12; PSD 10; MDB 10; e PT 9.

 

NO GABINETE 203

Lideranças de todos o Estado – prefeitos, vice-prefeitos, suplentes, vereadores e populares – transitam no Parlamento com destino ao Gabinete 203, da deputada Paulinha (Podemos). A deputada reeleita teve votos em 291 municípios.

 

CAMPEÕES DE LAGES

Reeleita deputada, Carmen Zanotto (Cidadania) fez 49.818 votos (55,14%) em sua base. Mesmo sem se eleger, Raimundo Colombo (PSD) fez 38.450 votos (45,63%).

 

QUEBRA-CABEÇA

Mesmo com o apoio de Romeu Zema (Novo) a Jair Bolsonaro (PSDB), o atual vice-governador de Minas Gerais Paulo Brant (PSDB), anunciou hoje apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vice eleito é Marcelo Simões (Novo).

 

QUASE DEU PRO SALVARO

Esperidião Amin (PP) atrás de Jorginho (PL) e Moisés (Republicanos) e a suplência de Geovânia de Sá (PSDB) e Acélio Casagrande (PSDB) podem ser consideradas derrotas políticas do prefeito que vinha colecionando vitórias.

 

MISSÃO DADA

O general Eduardo Pazzuello (PL) fez mais de 205 mil votos. O ex-ministro da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro foi o segundo deputado federal mais votado do Rio de Janeiro.

 

EFEITO CONTRÁRIO

O Mato Grosso do Sul deu um ‘cartão vermelho’ nas urnas ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União Brasil) durante a crise da pandemia de covid 19. Depois de entrar em rota de colisão com o presidente Bolsonaro (PL), rodou nas eleições para o Senado.

O presidente fez questão de colocar uma de suas ministras mais influentes na disputa da cadeira ao Senado de Mato Grosso do Sul. Tereza Cristina (Progressistas), ex-ministra da Agricultura, liderava as pesquisas com 51% e fez 60,85%. Mesmo assim Mandetta (UB), que estava em 3º nas pesquisas com 18% acabou em segundo com 15,12%. Tiago Botelho (PT), que estava em 4% com 8%, chegou em 3º com 13,07%. Por fim, o 2º colocado Juiz Odilon, que tinha 21%, acabou em 4º lugar com apenas 10,73% dos votos.

 

EFEITO A FAVOR

A manifestação de Jair Bolsonaro (PL) no debate da Rede Globo acabou colocando o Capitão Contar (PRTB) e tirando do segundo turno o ex governador André Pucinelli (MDB), que liderava as pesquisas com 31°. Quem passou para a final foram 2 dos 4 que apareciam empatados em segundo lugar. Eduardo Riedel (PSDB) tinha 18%; Marquinhos Trad (PSD) tinha 17%; Capitão Contar (PRTB) tinha 17%; e Rose Modesto (União Brasil) tinha 13%. Na hora H, Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) foram para a final.

 

MENOS MULHERES

A Assembleia Legislativa reelegeu Ana Campagnolo (PL), Luciane Carminatti (PT), Paulinha (Podemos). Não foram eleitas apenas Ada de Lucca (MDB) e Marlene Fengler (PSD), que buscaram vaga na Câmara Federal.

 

MAIS MULHERES

Já para a Câmara Federal, o número de mulheres aumentou. Eram 3 deputadas – Carmem Zanotto (Cidania) – reeleita; Geovânia de Sá (PSDB), que não se elegeu ao perder apoio da Assembleia de Deus e por causa da Federação feita em Brasília entre Cidadania e PSDB; e Ângela Amin (PP) – que deve se aposentar junto com Esperidião.

 

RODARAM NO TESTE

Os três deputados de primeiro mandato que não se reelegeram foram Laércio Schuster (União Brasil), João Amin (PP) e Felipe Estêvão (União Brasil).

Já Ada de Lucca (MDB), Bruno Souza (Novo), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Ricardo Alba (União Brasil) e Marlene Fengler (PSD), que tentaram a Câmara Federal, não se elegeram.

 

PASSARAM NO TESTE

Dois deputados estaduais, Ismael Santos (PSD) e Valdir Cobalchini (MDB), acabaram se elegendo deputados federais.

 

FATOR ZÉ MILTON

A quarta eleição seguida e a maior votação entre os 3 deputados do Progressistas, rende a Zé Milton (PP) a posição de maior liderança do partido. Deverá ser ele a reconduzir o Progressistas.

 

ESPORTISTAS APROVADOS

O jogador Romário (PL/RJ) foi reeleito senador; o nadador Luiz Lima (PL/RJ) e Maurício do Vôlei (PL/MG) foram eleitos deputados federais. O jogador Bobô (PCdoB/BA) foi eleito deputado estadual.

 

ESPORTISTAS DERROTADOS

A senadora Leila do Vôlei (PDT/DF) perdeu a disputa no DF ao governo distrital; o jogador Bebeto (PSD/RJ) e a atleta Maurren Maggi (Republicanos-SP) tentaram eleição de deputado, mas não conseguiram.

 

MAQUIAVEL NELES

Para o segundo turno das eleições, está valendo a máxima de Nicolai Maquiavel no livro “O Príncipe”.