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Trajetória de Moisés em busca da reeleição; Lunelli quer intervenção nacional do MDB; Maracajá em festa; e mais

A ONDA QUE TIROU MUITA GENTE DO ANONIMATO POLÍTICO

O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) era aquele sujeito que estava ali para ajudar o Lucas Esmeraldino, então no PSL, a propagar sua candidatura a senador e o nome de Jair Bolsonaro, então PSL, a presidente da República. A eleição presidencial acabou varrendo da política muitos políticos já consolidados e colocando no cenário políticos desconhecidos.

Moisés estava ali, era bombeiro já aposentado, estava livre, era amigo pessoal da família Esmeraldino de Tubarão, onde havia comando a corporação dos bombeiros militares.

Naquele momento, que o PSL ainda não era o “fenômeno de audiência” em que transformou, a vaga de candidato a governador era oferecida e pouca gente estava disposta a se aventurar nela.

Neste momento, o bombeiro, pouco conhecido no meio político, foi convidado e tipo “já que não tem ninguém que quer”, acabou se candidatando. Como ele circulava entre Florianópolis e Tubarão, a chapa foi formada pela advogada, produtora rural e ex policial militar, Daniela Reinehr, que era de Chapecó, para fechar a geografia eleitoral.

Estava em 4° lugar nas pesquisas, atrás de Mauro Mariani (MDB), Gelson Merísio (então PSD) e Décio Lima (PT), mas deixou para trás Mariani e Décio, ficou em segundo lugar no primeiro turno. Depois, com os votos do MDB, acabou derrotando Merísio no segundo turno com mais de 70% dos votos no auge da “onda Bolsonaro 17”.

 

SEM ALIADOS, NOVOS ALIADOS

O time Moisés/Daniela/Bolsonaro elegeu 4 deputados federais e 6 deputados estaduais.

Bastou a Moisés discordar das ditas “pautas conservadoras”, que rapidamente perdeu a pequena base que já tinha na Assembleia Legislativa. Dos 6, apenas Coronel Omir Mocelin (hoje Republicanos) se manteve todo o tempo com Moisés.

O governador era seguidamente chamado de piloto de um avião desgovernado. Muitos destes políticos, acabaram se aproximando dele e passaram a ter relação mais próxima.

Sem apoio, e pressionado pelos outros partidos, o governador acabou sofrendo 2 afastamentos fo cargo em pedidos de impeachment. Após mostrar-se mais hábil politicamente do que a vice Daniela, Moisés acabou voltando ao cargo pelas mãos de seus “novos aliados”, em uma costura que passou pelo deputado Júlio Garcia (PSD) e mais MDB, PP e PT – este último para evitar que a bolsonarista Daniela pudesse virar governadora efetiva.

 

ELEIÇÃO MUDA ALIADOS

A pandemia mostrou o governador, colocou-o em evidência pelas ações rápidas, mas acabou abrindo as portas para a corrupção (caso dos respiradores) e para mostrar fragilidades (e até desonestidade) de parte de sua cúpula de governo. Muitos saíram.

Entra Eron Giordani (PSD) na Casa Civil para ajudar a botar o avião na rota. E botou. E ajustou a relação com os partidos, e fez um base gigante. Esta base só se dissolveu por causa da eleição.

Enquanto o governador queria ir para um partido político menor para tentar manter PP, PSD, PSDB e MDB em sua base, e para mostrar que ele tinha conquistado sua própria identidade política, o grupo discordou da estratégia e começou a se dividir.

O MDB está esfacelado, dividido entre os deputados/governistas e os defensores de candidatura própria (sobrou só Antídio Lunelli); Eron virou vice de Gean Loureiro (União Brasil); Jorginho Mello arrebanhou os ex-PSL para seu PL; o PT lidera uma frente de esquerda; PP e PSDB ficaram sem chão; mas o governador conseguiu a proeza de dividir quase todos os partidos. Tanto é que, às portas das eleições, tem-se 4 ou 5 nomes com potencial de estar em os 2 finalistas no segundo turno, sem que as pesquisas mostrem o governador muito descolado na frente.

 

PIX DIRETO

Depois de virar a chave, ajustar os problemas de seu governo, Moisés passou a por em prática sua principal bandeira de campanha que era a de trabalhar com os municípios. Sem tempo para fazer todos os projetos, com o caixa cheio de dinheiro, o Governo do Estado liberou dinheiro para prefeitos que tivessem projetos para executar.

Somente o extremo Sul do Estado, acostumado a ficar com as “rebarbas” das vizinhas Amrec e Amurel, foram injetados mais de R$ 750 milhões. Número que deve chegar ou passar de R$ 1 bilhão até o final deste mandato. Tirou do papel obras como esta, de R$ 66 milhões, de ligação entre Jacinto Machado e Praia Grande, na SC-108.

Não é por acaso que lideranças do Sul estão organizando um evento suprapartidário dia 11 de Julho, em Araranguá, no Centro de Eventos do Caverá Country Park, para

 

INTERVENÇÃO DO MDB?

Depois do evento do Republicanos para apresentar a candidatura à reeleição de Carlos Moisés dia 2 de Julho, lideranças do MDB declararam apoio ao governador. Conforme mostrou o site SC em Pauta, Antídio Lunellli pediu intervenção do MDB nacional para o caso de o partido não homologar sua candidatura, aclamada pelas prévias. Não deve vingar, porque a convenção – marcada para 23/7, deve prevalecer como instância máxima para definir candidatos e coligações.

 

EXPECATIVA

A Administração de Maracajá lançou na noite de quarta-feira (7) a 29ª Festa do Colono e a 1ª Festa do Caminhoneiro. A coordenação será da Secretária Rejane Pereira e a servidora Gisele Dal Pont.

Como o prefeito Anibal Brambila (PSD) é da área dos transportes, inovou com um espaço para os caminhoneiros.

A Post TV e o Jornal Enfoque Popular prestigiaram o evento, que apresentou a programação, com a presença das autoridades, das soberanas, e dos representantes das comunidades que estarão envolvidas. Algumas são de Araranguá, no Distrito de Hercílio Luz, porque fazem parte da Paróquia de Maracajá.

 

FRISTCH EM ARARANGUÁ

Estará em Araranguá na manhã desta sexta-feira (8), o ex secretário nacional da Pesca, ex deputado federal e ex prefeito de Chapecó, José Fritsch (PT), que foi candidato a governador em 2002 e 2006, em ambos ficando em 3° lugar.

 

NAATZ NA POST TV

O deputado estadual Ivan Naatz (PL) publicou em seu twitter: “Tem muito dinheiro que vai voltar para quem o arrumou na farra do pix, para campanha eleitoral de Setembro. Tem gente graúda que está até o pescoço envolvido nesse rolo de vai a grana e volta grana”.

 

PROGRAMA ACELERA GAIVOTA

O prefeito Kekinha dos Santos (PSDB) e o vice Jonatã Coelho (Republicanos) recebem a imprensa regional para prestar contas dos recursos do Programa Acelera Gaivota – PAG.

 

NOVA DESISTÊNCIA

O prefeito de Balneário Rincão, Jairo Custódio (MDB), e o vereador Juninho Venturini (MDB), se reuniram com Luiz Fernando Vampiro (MDB) em sua casa para informar na manhã desta 5ª feira a desistência de Junho de disputar cadeira na Alesc. O MDB de Criciúma corre o risco de não ter candidatos, o que acaba beneficiando a pré-candidatura de Tiago Zilli (MDB), do Vale do Araranguá.

 

REPRESENTAÇÃO FEMININA

Em entrevista a Post TV a pré-candidata a deputada estadual Andresa Ribeiro (PL) disse que o partido está formando o PL Mulher na Amesc e na Amrec.

 

LANÇAMENTO

Coronel Mocelin (Repuplicanos) lança candidatura dia 10 de Julho, em Itajaí, desta vez a deputado federal.